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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Blairo sepulta especulações sobre vaga de Selma: “não participarei desse pleito eleitoral”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Blairo sepulta especulações sobre vaga de Selma: “não participarei desse pleito eleitoral”
O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) fez questão de encerrar as especulações em torno de seu nome para uma eventual disputa ao Senado Federal, em vaga que pode ser aberta caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantenha a cassação de Selma Arruda (Podemos).


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A possibilidade de uma eleição suplementar foi suficiente para agitar o grupo político de Blairo e setores do agronegócio, que enxergam no ex-governador de Mato Grosso o nome ideal para vencer o possível pleito. As especulações ganharam corpo e repercussão na imprensa nacional. Coluna do site da Revista Veja chegou a publicar nesta quinta-feira (19) que Blairo estudaria entrar na disputa tendo como suplentes possivelmente Carlos Fávaro (PSD), Adilton Sachetti (PRB) ou Cidinho Santos (PR).  
 
“Tem surgido na imprensa em Cuiabá e também em outros locais. Hoje a Veja online também acabou divulgando que eu estaria me preparando para uma suposta eleição suplementar que pode ter no Estado de Mato Grosso. Quero dizer a você que não pretendo, não quero e não desejo nenhum cargo eletivo”, vaticinou Blairo, em vídeo que disparou para sua rede de contatos.
 
O mandato de Blairo no Senado se encerou em 2018 e o então ministro da Agricultura optou por não tentar a reeleição. Ele já havia anunciado no ano anterior ao pleito que não enfrentaria nova eleição, mesmo assim, até o limite das convenções partidárias, havia quem apostava todas as fichas na candidatura.
 
Desta vez, Blairo se manifestou novamente com antecedência, para pôr fim desde já às especulações. “Eu tenho afirmado isso ainda em final de 2017, eu comuniquei todo o meu grupo político que estaria fora da política definitivamente. Então para aproveitar e não deixar que as coisas andem e que tenha que ficar explicando, que as pessoas ficam fazendo seus projetos baseados em outros, eu quero deixar muito claro que não participarei desse pleito eleitoral”, finalizou.



Eleita como a candidata mais votada ao Senado em 2018, com quase 700 mil votos, a juíza aposentada Selma Arruda teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, acusada de omitir da Justiça despesas de R$ 1,2 milhão durante a campanha, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico.

Na semana passada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, emitiu um parecer no qual defende a cassação imediata do mandato de Selma e a realização de novas eleições em Mato Grosso para preencher a vaga.

A cassação de Selma ainda precisa ser confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a análise do processo sequer tem data marcada, mas uma série de nomes já começa a surgir no horizonte como possíveis candidatos ao cargo, entre eles o do ex-governador Júlio Campos, do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, do deputado Dilmar Dal’Bosco, todos do DEM, e do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).
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