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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Selma convoca manifestação a favor da Lava Toga e relaciona desemprego à corrupção

Foto: Agência Senado

Selma convoca manifestação a favor da Lava Toga e relaciona desemprego à corrupção
O apoio à CPI da Lava Toga custou a permanência da senadora Selma Arruda no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Agora filiada ao Podemos, a juíza aposentada não só mantém a assinatura para instaurar a comissão que pretende investigar irregularidades de membro do judiciário, como tem convocado a população a ir às ruas para pressionar pela manutenção da investigação.


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Selma argumenta que a agenda de combate à corrupção pode ajudar o país a superar a crise econômica e melhorar os índices de emprego. O ato convocado pela senadora e pelo grupo ‘Muda Senado, Muda Brasil’ está previsto para ser realizado na próxima quarta-feira (25) em diferentes cidades do país. Em Brasília, o protesto acontecerá na Praça dos Três Poderes.
 
“Estou convidando você, cidadão mato-grossense, você, cidadão brasileiro, que se importa com essas que são as principais pautas do Brasil, sem o que não diminui o desemprego. Sem o que o Brasil não volta a crescer. Escrevam o que eu estou dizendo. Sem acabar com a corrupção, o Brasil não volta a crescer”, sustenta a senadora mato-grossense.
 
“Nós temos então pautas principais sim, que são CPI da Lava Toga, fim do foro privilegiado e apoio irrestrito à Operação Lava Jato, ao nosso querido ministro Sérgio Moro, ao nosso procurador [Deltan] Dallagnol e a todos esses profissionais que trabalham tanto pelo sucesso da Lava Jato”, completou.
 
Além de estar presente na manifestação, a pauta do fim do foro privilegiado também está sendo discutida no Senado. Selma Arruda assinou requerimento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa criar a possibilidade de o parlamentar abrir mão do dispositivo.  O projeto é de autoria do senador Eduardo Girão (Podemos), aliado de Selma Arruda no Senado e que inclusive já a defendeu publicamente diante da possibilidade da perda de mandato.
 
Lava Toga  
 
O apoio de Selma Arruda à CPI da Lava Toga esteve no epicentro da crise entre ela e dirigentes do PSL. Em entrevista à Folha de São Paulo, antes de deixar o antigo partido, a juíza aposentada revelou que estava sofrendo pressão para retirar assinatura e revelou que o senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente da República, chegou a gritar com ela ao telefone.
 
Oficialmente, a cúpula do PSL afirma que a comissão vai agravar a instabilidade política no país, mas existe o temor nos bastidores que uma investigação que alcance os ministros do Supremo Tribunal Federal possa prejudicar a situação de Flávio Bolsonaro, alvo de investigações atualmente congeladas por determinação do presidente do STF, Dias Toffoli. 

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