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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Possível cassação

Bezerra critica ganância sobre vaga de Selma e vê Fávaro com grande chance de assumir sem eleição

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Bezerra critica ganância sobre vaga de Selma e vê Fávaro com grande chance de assumir sem eleição
Maior liderança do MDB em Mato Grosso, o deputado federal Carlos Bezerra disse que seu partido ainda não pensa em uma eventual disputa suplementar para o Senado, no caso de a senadora Selma Arruda (Pode) não conseguir reverter sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para Bezerra, existe uma forte tese de que o TSE de que o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSDB), terceiro colocado na eleição de 2018, irá ficar com a vaga.


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De acordo com o parlamentar, existe um forte rumor em Brasília (DF) de que a cassação da juíza aposentada, acusada de ter cometido abuso de poder econômico, não garante uma nova eleição e que o cargo pode cair no colo de Carlos Fávaro, que hoje comanda o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat).

“Esta eleição é muito incerta, porque há uma tese no TSE muito forte que uma cassação por abuso de poder econômico, que está sendo o caso da juíza, o segundo colocado assumiria a vaga, que seria o Favaro. Esta tese é muito forte no TSE e acredito que ela irá acabar prevalecendo”, disse o deputado durante encontro do MDB no último final de semana.

O cacique ainda criticou as várias candidaturas para a vaga que já estão sendo criadas por políticos e partidos em Mato Grosso, sem ao menos ter a certeza de que uma eleição suplementar irá ocorrer.

“O Fávaro poderá assumir sem ter esta eleição, que todo mundo está querendo gananciosamente disputar. Existe muita ganância em cima desta questão”, alfinetou.
O emedebista também foi taxativo ao afirmar que só irá discutir sobre eleição suplementar de senado após uma determinação do TSE.

Eleita como a candidata mais votada ao Senado em 2018, com quase 700 mil votos, a juíza aposentada Selma Arruda teve seu mandato cassado pelo TRE, acusada de omitir da Justiça despesas de R$ 1,2 milhão durante a campanha de 2018, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico.

No início de setembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, emitiu um parecer no qual defende a cassação imediata do mandato da senadora e a realização de novas eleições em Mato Grosso para preencher a vaga.
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