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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Medeiros diz que EUA mantém apoio ao Brasil na OCDE e que tempo ‘desmentirá’ imprensa

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Medeiros diz que EUA mantém apoio ao Brasil na OCDE e que tempo ‘desmentirá’ imprensa
O deputado federal José Medeiros (Pode), vice-líder do Governo Bolsonaro na Câmara, classificou como “beligerância da imprensa” a repercussão negativa da não indicação do Brasil para ingresso na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conforme haviam alinhado o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo Medeiros, o apoio do presidente americano é um caminho sem volta e a indicação irá ocorrer em breve.


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“Não mudou nada. Nas negociações internacionais tudo tem uma linha do tempo. A própria embaixada norte-americana soltou um comunicado garantindo que não mudou nada. Mas é por vez, a Argentina já estava nesse pleito há muito tempo. O apoio ao Brasil continua do mesmo jeito. Mas existe uma beligerância muito forte entre a imprensa nacional e o presidente da República, então criou essa confusão e é perda de tempo tentar dizer que não é isso que está sendo dito. No devido tempo essa narrativa criada pela imprensa será desmentida quando os Estados Unidos mandar o nome do Brasil como mandou o da Argentina ontem”, disse Medeiros.

O anúncio de que o Brasil não seria o indicado dos EUA para a OCDE caiu como uma bomba no Congresso esta semana. A informação foi divulgada pela agência de notícias Bloomberg, que teve acesso à carta emitida em agosto pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, na qual citava apoio apenas ao ingresso da Argentina e da Romênia na instituição.

Em março deste ano, durante visita aos Estados Unidos, Bolsonaro ouviu do próprio Trump que teria respaldo do americano para ingressar na OCDE. Este apoio, inclusive, foi anunciado pelo Planalto como o principal resultado da visita do presidente do Brasil a Washington. A medida teve como contrapartida o consentimento do Governo brasileiro à sua retirada voluntária do sistema de preferências para economias em desenvolvimento da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Depois da repercussão, Trump disse em seu Twitter que mantém o apoio ao Brasil, mas não disse quando a indicação a OCDE poderá ocorrer. Em nota, a embaixada americana também se manifestou e afirmou que a expansão do organismo será realizada de forma gradual. A nota também não falava em prazos.
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