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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Matou família em MT

Polícia aguarda dez exames de DNA e número de vítimas de estuprador em série pode chegar a 35

Foto: PJC/GO

Polícia aguarda dez exames de DNA e número de vítimas de estuprador em série pode chegar a 35
A Polícia Civil aguarda o resultado de outros dez exames de DNA feitos em supostas vítimas de Wellington Ribeiro da Silva, 52 anos, preso no mês de setembro em Goiás, apontado como o maior estuprador em série do Estado. Com os três novos casos confirmados e os que ainda estão pendentes, o número de pessoas que foram alvos pode chegar a 35. O homem é autor de uma chacina ocorrida em 1997, na cidade de Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), quando matou a esposa e os dois filhos dela.


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Na data de sua prisão, Wellington havia sido indiciado por 22 crimes de estupro. Nesta semana, exames de DNA comprovaram a existência de outras três vítimas do homem.
 
“Identificamos casos com modo de atuação semelhantes e pedimos o confronto do DNA. Ainda temos cerca de dez casos em que ainda aguardamos o resultado”, disse a delegada Ana Paula Machado.
 
Wellington foi preso no dia 12 de setembro. Segundo a Polícia Civil, em depoimento, ele confessou seis casos. O número poderá ser ainda maior, já que ele é suspeito de vários outros crimes da mesma natureza.
 
Entre os casos, está um ocorrido em 2011, quando ele teria estuprado uma mulher e a filha dela, de cinco meses. Ele chegou a ser preso na época e transferido para o Mato Grosso. Porém, meses depois, conseguiu fugir e voltou para Goiás.
 
“Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior. Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas”, disse o delegado Carlos Leveger que também integra a força-tarefa que levou a prisão do homem.
 
Chacina em Mato Grosso
 
O suspeito é apontado como autor do crime de grande repercussão, ocorrido em 1997 em Rondonópolis, conhecido como “Chacina do Monte Líbano”, em que assassinou a sua companheira e os dois filhos dela.
 
Na época dos fatos, Wellington comandava uma quadrilha envolvida em diversos roubos e homicídios e tinha um relacionamento com a vítima, Luzia Pereira da Cruz, que tinha dois filhos de outros relacionamentos. Depois de desconfiar que a companheira estava passando informações para a polícia, o suspeito decidiu matá-la.
 
Na noite do crime, Wellington foi até a casa da vítima e depois de conversarem algum tempo, ele a abraçou e sem possibilidade de resistência, esfaqueou a vítima violentamente. Não satisfeito, o suspeito decidiu tirar a vida dos dois filhos da vítima, um de dez e outro apenas de três anos de idade. Os corpos foram encontrados dias depois.   
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