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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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análise sobre o modal

Secretário nacional prorroga estudo sobre viabilidade do VLT por mais quatro meses

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Secretário nacional prorroga estudo sobre viabilidade do VLT por mais quatro meses
O prazo do estudo técnico do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), cuja obra foi iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados, foi prorrogado por mais 120 dias pelo secretário nacional de Mobilidade Urbana e Serviços Urbanos, Ricardo Caiado de Alvarenga. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União, que circula nesta sexta-feira (1º).


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O estudo está sendo feito por um Grupo de Trabalho composto por vários órgãos, e comandado pela secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional. A prorrogação ocorreu após nota técnica expedida pelos próprios órgãos do Ministério, documento que apontou a necessidade de mais prazo para a conclusão da análise sobre o modal.  

"O problema que envolve o VLT é muito complexo. A obra foi financiada com recursos federais, tem dinheiro da Caixa Econômica Federal, por meio do FGTS, e está parada por conta da rescisão do contrato, mantida pela Justiça”, explicou o governador Mauro Mendes.

O governador também ressaltou que além da demora no término da obra e as questões judiciais que permeiam o contrato, outro fato grave envolvendo o VLT é o esquema de corrupção delatado pelo ex-governador Silval Barbosa à Procuradoria Geral da República, dando conta de um amplo esquema de pagamento de propina.

“É necessário que esse estudo seja feito de forma muito responsável, para impedir que ocorram decisões equivocadas, pois estamos falando de um projeto que envolve valores de grande monta”, afirmou Mendes. O grupo de trabalho que analisa a situação do VLT foi formado em julho deste ano, após reuniões feitas em Brasília entre os governos estadual e federal.

VLT

Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o VLT nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.

Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.

Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.

Veja a portaria: 

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