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Durante evento, Mauro entrega planilha para provar que não deixou obra do HMC parada

19 Nov 2019 - 08:07

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Durante evento, Mauro  entrega planilha para provar que não deixou obra do HMC parada
O governador Mauro Mendes (DEM) utilizou o final de seu discurso durante a inauguração da última etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HCM), na noite desta segunda-feira (18), para entregar ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) uma planilha que comprovaria que durante sua gestão na Prefeitura de Cuiabá as obras do novo hospital não ficaram paradas. O ato chegou a receber uma pequena vaia por alguns dos presentes na inauguração. Um pouco antes, em entrevista à imprensa, os dois tiveram um breve momento de trégua, em que disseram que opiniões divergentes são naturais no processo político.

 
Leia mais:
Em momento de trégua, Emanuel e Mauro reafirmam que opiniões divergentes são naturais
 
O clima entre Mauro e Emanuel tem sido tenso nas últimas semanas. Secretários do Estado e da Prefeitura já se manifestaram em defesa de seus chefes. No último dia 14, o secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Mauro Carvalho, em entrevista à Rádio Capital FM, fez críticas ao prefeito da capital mato-grossense.
 
Na ocasião o jornalista e ex-senador Antero Paes de Barros afirmou que Emanuel teria acusado o governador Mauro Mendes, que antecedeu a gestão de Pinheiro na Prefeitura de Cuiabá, de ter lhe deixado as obras do novo Pronto-Socorro “abandonadas”.
 
Carvalho reagiu e desafiou o prefeito a provar tais acusações, sugerindo inclusive que o emedebista renuncie ao seu cargo caso consiga confirmar as alegações. “Eu desafio o prefeito Emanuel Pinheiro a provar que essa obra estava abandonada. Nós temos as planilhas de todas as medições que foram feitas no ano de 2016, que foi o ano do ultimo mandato do Mauro Mendes como prefeito da Capital. Se ele conseguir provar que a obra estava abandonada eu renuncio o meu cargo na Casa Civil e eu gostaria que ele fizesse o mesmo na Prefeitura de Cuiabá, caso ele não consiga provar que realmente essa obra estava abandonada e parada”.
 
O governador Mauro Mendes utilizou o final de seu discurso na inauguração do novo HMC, na noite desta segunda-feira (18), para entregar ao prefeito uma planilha que comprovaria que durante sua gestão as obras do novo hospital não ficaram paradas.
 
“Só para finalizar, eu quero deixar em suas mãos uma planilha porque estes dias eu vi o senhor anunciando, eu tenho certeza que o senhor fez isso porque a assessoria deve ter lhe informado de maneira equivocada, que a obra ficou paralisada, aqui está uma planilha da Prefeitura que mostra que desde julho de 2015, quando a obra teve sua primeira medição, até maio deste ano, todos os meses em todos estes anos houveram medições e que deixaram esta obra sempre em funcionamento, eu tenho certeza que quando o senhor falou isso uns dias atrás, foi a sua assessoria, porque tenho absoluta convicção que o senhor jamais falaria uma inverdade dessas, então para reposicionar a verdade eu quero entregar pessoalmente em suas mãos, e agradecer muito por ter terminado esta obra”.
 
O ato de Mauro foi vaiado por algumas pessoas que estavam presentes no evento. Quando questionado sobre as vaias, o governador se defendeu dizendo que o que fez foi um reposicionamento da verdade e que deveriam é “vaiar a mentira”.
 
“Aquele é um documento verdadeiro, se as pessoas vaiam a verdade é muito complicado isso. Aquele é um documento oficial da Prefeitura, é verdadeiro, é público e quem mostra que a obra, desde o mês de julho de 2015 até maio de 2019 nunca ficou um único mês com obra paralisada, então nós tínhamos que vaiar as mentiras, as falas que são equivocadas ou que não refletem à realidade”
 
Breve trégua
 
Momentos antes da entrega da planilha e das vaias, Mauro e Emanuel tiveram um breve período de trégua. Emanuel citou que os dois já foram aliados e adversários no passado e que divergências de opiniões são naturais no processo político. Mauro reforçou a fala de Emanuel e disse que nenhuma visão diferente os impediria de comparecer em pautas comuns.
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