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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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crime no trânsito

Tia de engenheira morta diz que ela fará falta nas reuniões da família: "Foram 28 anos alegrando as nossas vidas"

Foto: Reprodução

Tia de engenheira morta diz que ela fará falta nas reuniões da família:
Eliana Quaresma, tia da engenheira agrônoma Júlia Barbosa de Souza, 28 anos, morta com um tiro na nuca, após perseguição no trânsito em Sorriso (a 420 quilômetros de Cuiabá), disse que a sobrinha era um exemplo de dedicação para a família. Segundo ela, a alegria da sobrinha contagiava a todos. "Gratidão por ela ter passado pelas nossas vidas, foram 28 anos alegrando as nossas vidas", lembra. O assassino confesso, Jackson Furlan, de 29 anos, se encontra preso no Centro de Ressocialização do Município.


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Eliana contou ao G1 que a sobrinha estava namorando há seis meses e tinha intenção de mudar para Mato Grosso. "Perguntei como estava o romance, me mostrou uma foto do Vitor. Perguntei se era pra valer, e ela disse que sim. Disse que estava curtindo e amando ele", disse. "Era aniversário do Vitor e ela aproveitou para fazer uma entrevista de emprego. Ela ia ficar por lá, caso desse certo", comentou Eliana.

Emocionada, a tia disse que Júlia fará falta nas reuniões familiares, mas agradeceu por ter convivido com a sobrinha. "Saber que ela não vai estar mais junto com a gente, em qualquer reunião da família, é triste. Mas, ao mesmo tempo, a gente sabe que chegou a hora e precisamos aceitar", lamentou Eliana.

O namorado da engenheira, Vítor Giglio, escreveu um carta de despedida para a vítima, que foi veiculada no Fantástico, na noite de domingo (17). “Foi passar o meu aniversário de 31 anos e não voltou mais para ver seus familiares, devido a uma pessoa que no mínimo posso chamar de desequilibrada, ceifou a vida dela com um tiro sem ter nenhum motivo. Te amo para sempre Júlia. Serás sempre uma bela lembrança”, diz um trecho a carta escrita por Vítor. O casal havia se conhecido em Cornélio Procópio, interior do Paraná, onde Júlia ainda morava com a família.

"Jackson jamais colocou os pés em uma delegacia de polícia antes desses fatos. Uma pessoa conhecida na sociedade, pessoa de bem que infelizmente cometeu um erro, o erro de sacar uma arma e disparar", disse o advogado de defesa do acusado, Mathis Haley.

Alguns minutos antes da perseguição no trânsito que resultou em morte, Júlia e o namorado haviam comprado uma barra de chocolate e uma lata de refrigerante, na conveniência de um posto de combustíveis. Jackson e a esposa saiam de um bar na mesma avenida. A defesa diz que ele havia consumido grande quantidade de bebida alcoólica naquela madrugada.

O encontro entre vítima e suspeito aconteceu 1h39, durante um engarrafamento. Jackson se irritou ao tentar fazer uma ultrapassagem e não conseguir. "Isso foi o suficiente para irritar o suspeito. Dali para frente, o suspeito começou uma perseguição a vítima. A vítima conseguiu se desvencilhar do suspeito em um determinado momento, tem uma imagem que mostra isso. A gente percebe nas imagens, que a vítima a todo momento tenta fugir do suspeito. Dar um tiro em direção a cabeça da vítima, você não quer assustar, você quer matar ela", disse o delegado responsável pelo caso,  André Ribeiro.
 
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