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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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OBRA DA COPA

"Até hoje não tenho dúvida que VLT foi a melhor opção”, afirma Silval Barbosa

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

O ex-governador Silval Barbosa ainda defende a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como modal de transporte coletivo para Cuiabá e Várzea Grande. As obras do VLT, iniciadas em agosto de 2012, e que deveriam ter sido entregues para a Copa do Mundo de 2014, até hoje não foram concluídas. Silval disse que durante sua gestão as obras avançavam, mas quando saiu tudo foi paralisado.

 
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A empresa de consultoria Oficina Engenheiros Associados sagrou-se vencedora de licitação realizada pelo Governo do Estado e será a responsável por confeccionar estudo de viabilidade do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Ao todo, o Executivo pagará quase R$ 500 mil pelo serviço. No levantamento, a determinação também prevê análise da viabilidade da implantação do Bus Rapid Transit (BRT).
 
O ex-governador Silval Barbosa, no entanto, ainda defende que o VLT foi a melhor opção para a população. Ele também disse que torce para que o estudo aponte a viabilidade da obra e que ela seja concluída.
 
“Até hoje eu não tenho dúvida que foi a melhor opção. Foi executado na época, aí paralisaram, eu saí do Governo, paralisou a obra e não retomaram mais, infelizmente. Agora o atual governador disse que está fazendo um estudo e tomara que dê certo este estudo aí, torço pela obra, porque ela só vai trazer benefício para a população”, afirmou ao Olhar Direto.
 
Apesar das obras não terem sido concluídas, os vagões do VLT já foram comprados. Os primeiros vagões chegaram a Cuiabá em novembro de 2013 e permanecem no pátio de manutenção, que fica em Várzea Grande, desde então.
 
Ao todo, o Estado comprou 40 vagões, adquiridos pelo valor de R$ 497,9 milhões, que deverão percorrer os dois eixos do modal: Aeroporto Marechal Rondon (em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá)-CPA e Centro de Cuiabá-Coxipó. Silval disse que a entrega ocorreu por cumprimento do edital.
 
“Era força de edital, não era eu que queria, estava em edital. Por exemplo, se as outras empresas tivessem entregado na hora a obra, tudo tinha prazo constado em edital, como eram quatro empresas, uma que era fabricante de carros trilhos e sistema, duas eram de engenharia e outras eram de construção. Aí a empresa de projeto atrasou, a da obra não deu conta de fazer por falta de projeto e a fabricante cumpriu o prazo, com medo de ser multada, como estas aí estão sendo multadas”, explicou.
 
VLT
 
Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.
 
Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.
 
Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.
 
No início de agosto, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu manter a rescisão do contrato do Governo com o consórcio VLT.
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