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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Assembleia Geral

Professores da UFMT não descartam greve para o inicio de 2020

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Professores da UFMT não descartam greve para o inicio de 2020
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não descartam a realização de uma greve a partir do primeiro semestre letivo de 2020. Em assembleia geral nesta quarta-feira (4), a categoria disse que motivos para iniciar o movimento não faltam. Eles alegam a perda de direitos trabalhistas e sociais. Acrescentam também que há uma campanha declarada de difamação dos servidores públicos e, especialmente, das universidades.  


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A demanda por debater a possibilidade de um movimento paredista surgiu do último encontro do Setor das Federais, organizado pelo Sindicato Nacional, que deliberou por uma consulta às entidades sindicais que formam sua base.
  
Os docentes problematizaram, entre outras coisas, a unidade da categoria para conseguir resistir ao que consideram ataques. Para a professora Lélica Lacerda, a conciliação de classe é uma "falsa saída" para o atual momento, marcado pela crise econômica e não reconhecimento dos trabalhadores dos instrumentos legítimos de luta e organização da classe.
 
“Historicamente, a conciliação de classe favorece a despolitização da população, tornando o ambiente ainda mais propício para o recrudescimento de grupos fascistas que têm como objetivo esfacelar as nossas lutas, quando não as nossas vidas”, avaliou.
 
Estado de Greve
  
Os motivos apontados pela categoria envolvem desde acusações de produção de drogas nas universidades, inviabilidade de funcionamento - difamação dos servidores, destruição dos espaços democráticos, perda de direitos, ameaça sobre a progressão da categoria, perseguição política e até a possibilidade de perda do próprio emprego.
 
A professora Marluce Souza e Silva destacou que a universidade não sabe se terá condições de funcionar nos próximos meses. “Nós estamos fazendo um esforço para terminar esse semestre, mas eu tenho certeza de que a gente não começa o semestre que vem”, disse a docente.
 
Professores da UFMT em Sinop também relataram diversas situações de dificuldade. “As meninas da limpeza estão paradas porque a universidade não fez o repasse à empresa. O campus está imundo, a situação é insustentável”, disse a docente Gerdine Sanson.
 
No entanto, a professora destacou que não há um sentimento favorável à greve no campus. “Ou as pessoas não acreditam na eficácia da greve, ou têm medo dela. A impressão que dá é que são poucos que entendem a necessidade de uma greve. O posicionamento dominante é a paralisia”, afirmou.
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