Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) rebateu as declarações do presidente do PT no Estado, o seu colega de parlamento Valdir Barranco de que o governador Mauro Mendes (DEM) está replicando em Mato Grosso o que o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) está fazendo tentando implantar no país, atitude que já vem sendo chamada de ‘BolsoMauro’.
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PT repudia Reforma da Previdência e diz que Mauro e Bolsonaro praticam vandalismo político
Em nota divulgada na última sexta-feira (10), a Executiva Estadual do PT repudiou a proposta de aumento da alíquota da contribuição previdenciária dos servidores públicos ativos e aposentados, apresentada pelo governador Mauro Mendes e disse que o chefe do Executivo, a exemplo do presidente da República, está cometendo um vandalismo político, com a parceria que a sigla batizou de ‘BolsoMauro’.
“Este ato de vandalismo político caracteriza um desmonte orquestrado nacionalmente através do governo Bolsonaro e repetido com mais crueldade no governo Mauro Mendes, firmando a parceria BolsoMauro, para ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, diz a nota publicada por Barrando, sobre a proposta de Mauro que alíquota previdenciária de 11% para 14%.
Para Dal’Bosco, o governador está apenas tentado adequar o Estado às leis que foram aprovadas pelo Congresso Nacional desde que o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) estava no poder.
“O Estado é obrigado a aplicar leis que foram aprovadas no Congresso, como a lei da restituição do sentido fiscal, que foi aprovada em 2017, quando o presidente ainda era o Michel Temer, que obrigou todos os estados brasileiros que até junho de 2019, teriam que aprovar em suas assembleias legislativas, e nós assim fizemos. Cumprimos uma ordem, uma determinação federal”, justificou o democrata, explicando que se os deputados não aprovassem o aumento da alíquota previdenciária, o Estado ficaria impedido de receber recursos do Governo Federal.
“A previdência é a mesma situação, se nós não aprovássemos a alíquota mínima de 14%, nós estaríamos impedidos de financiamento, repasses de recursos do Governo Federal e ficava inadimplente. Então eu acho que nós não estamos replicando e sim cumprindo uma determinação de uma lei que o governo nacional aprovou”, concluiu.