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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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"Buzzeti não é filiada ao DEM", rebate Júlio sobre suposta ‘rasteira’ de Mauro em candidatura ao Senado

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

O ex-governador Júlio Campos (DEM) encaminhou um áudio para um grupo de WhatsApp no qual rebate comentários de que o governador Mauro Mendes (DEM) teria supostamente lhe passado a 'rasteira' ao posar para uma foto, no último final de semana, ao lado da empresária Margareth Buzzeti (PP) em tom de campanha. Campos é pré-candidato pelo Democratas ao Senado, na vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode).


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“Os Campos não foram a roldo, não! Esqueça! Se nós quisermos, o diretório regional do DEM escolherá um candidato e tem que ser do partido. A senhora Buzzeti não é filiada ao DEM e nem tem nada com o nosso partido, ela é do PP, partido de Blairo. Se o governador Mauro quiser apoiar um candidato do PP, está liberado!”, respondeu Júlio Campos.

A fotografia em questão foi compartilhada, inicialmente, pela filha de Blairo Maggi (PP), a empresária Ticiane Maggi. Na imagem, Mendes e Maggi, acompanhados da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e do empresário Eraí Maggi, aparecem ao lado de Buzzeti fazendo o sinal de ‘11’, número do Progressista nas urnas. A legenda da foto dizia: “nossa senadora”.

Margareth Buzetti é dona de uma indústria de recapagem, recauchutagem, duplagem e vulcanização de pneus de caminhões e máquinas pesadas. No início de janeiro deste ano, ela chegou a afirmar que, caso definida como candidata pelo Progressista, iria representar o comércio, indústria, serviços e agronegócio. A empresária possui estreita relação com a família do governador Mauro Mendes.

Blairo Maggi já havia utilizado suas redes sociais em outros momentos para externar apoio a uma eventual candidatura de Buzzeti. Mendes, por sua vez, afirmou na semana passada que “ainda é cedo” para se pronunciar sobre a questão. No final do ano passado, o chefe do Executivo havia citado “coerência” e disse que, em caso de confirmação da cassação de Selma, iria manter seu apoio ao colega de chapa de 2018, Carlos Fávaro (PSD).

Agora, além da candidatura de Fávaro, o Paiaguás tem de lidar com a eventual candidatura de Pivetta, que se consolida a cada dia e agrega nomes de peso, como do ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) e do ex-senador Cidinho Santos (PL), que avaliam assumir a suplência do pedetista.

Mendes acumula, ainda, a embaraçosa candidatura de Júlio Campos, um dos principais caciques do Democratas e que já se movimenta pelo Estado em ritmo de pré-campanha, mantendo conversas inclusive com grupos considerados de oposição ao governador, como do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).
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