O Comitê Estadual do PCdoB confirmou que a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Maria Lúcia Cavalli Neder, assim como em 2018, irá representar o partido na eleição suplementar pra o Senado que irá acontecer no dia 26 de abril. O partido se apresentará como oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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A informação foi confirmada pelo presidente do partido em Mato Grosso, Sergio Negri, em nota publicada no site oficial do PCdoB. “A professora Maria Lúcia foi candidata em 2018 e contou com mais de 170 mil votos. Viabilizar a eleição dela ao Senado é nossa prioridade de curtíssimo prazo. Estamos articulando com várias forças políticas para garantir um arco de apoios amplo”, explicou.
A nota oficial do partido ainda diz que apesar da base econômica de Mato Grosso vir de atividades agropecuárias, setor que já está sendo representado pelos senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), o Estado precisa de um parlamentar que lute por áreas como educação, a defesa da democracia e o livre desenvolvimento da cultura, em oposição ao atual Governo Federal.
“A sociedade mato-grossense necessita de políticas públicas que garantam o acesso à educação, à saúde, à segurança, à moradia, ao transporte, ao saneamento básico, dentre outros serviços, e a professora Maria Lúcia tem compromisso com a melhoria dessas estas áreas. No Congresso também defenderá a democracia, a liberdade de imprensa, o livre desenvolvimento das artes e da cultura, hoje ameaçadas pelas políticas obscurantistas do governo Bolsonaro”, diz.
Ex-reitora por dois mandatos da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Maria Lúcia entrou na disputa pelo Senado em 2018 e com 172,2 mil votos, ficou em sétimo lugar na disputa com onze candidatos.
Veja a nota:
Uma educadora no Senado pelo desenvolvimento com democracia e direitos do povo
A Justiça Eleitoral cassou o mandato a senadora Selma Arruda por prática de caixa 2 ainda no período de pré-campanha e anunciou que realizará nova eleição para a vaga no começo de 2020.
A professora Maria Lúcia, ex-reitora da UFMT, obteve 172. 259 votos na disputa ao Senado em 2018, e agora reafirma sua disposição de concorrer novamente, buscando ampliar o diálogo com a sociedade mato-grossense e formar uma frente ampla em defesa da maioria de nossa população.
A base econômica de nosso estado vem das atividades do campo, liderando a produção agropecuária em nosso país, mas é muito importante que entre os três representantes no Senado, Mato Grosso tenha um que represente outras bases da sociedade, para além do agronegócio.
A sociedade mato-grossense necessita de políticas públicas que garantam o acesso à educação, à saúde, à segurança, à moradia, ao transporte, ao saneamento básico, dentre outros serviços, e a professora Maria Lúcia tem compromisso com a melhoria dessas estas áreas. No Congresso também defenderá a democracia, a liberdade de imprensa, o livre desenvolvimento das artes e da cultura, hoje ameaçadas pelas políticas obscurantistas do governo Bolsonaro.
Cresce no Brasil a concentração de renda, e nosso país já voltou ao Mapa da Fome com o aumento da pobreza extrema. O desemprego atinge 12,4 milhões de brasileiros e a precarização do trabalho só aumenta. De acordo com pesquisa do IBGE (Pnad Contínua), o grupo de 1% mais ricos ganha 33,8 vezes a renda média de metade da população. Maior percentagem já apontada na série histórica da pesquisa iniciada em 2012.
Diante desta triste realidade, no Senado, a professora Maria Lúcia também será uma voz firme na defesa do desenvolvimento para o retorno do emprego e renda, atuará para que o Brasil supere a crise econômica sem que, para isso, penalize ainda mais o povo trabalhador.
Com Maria Lúcia no Senado, uma educadora firme e preparada, Mato Grosso só tem a ganhar!
Comitê Estadual do PCdoB — Mato Grosso