Governador, senador e deputado federal, é na experiência que o pré-candidato ao Senado, Júlio Campos (DEM), vai se ancorar para disputar a eleição suplementar de abril. Com o aval das principais lideranças do Democratas, Júlio intensificou a busca por apoio não só no Estado, mas também em Brasília, mirando aproximação com o Governo Federal. Agora, trabalha a consolidação de seu nome no grupo governista em Mato Grosso, que conta com pelo menos mais dois aliados de olho na cadeira deixada por Selma Arruda (Pode).

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“Foi deliberado que o Mauro Mendes ficará neutro caso haja outros aliados disputando comigo a candidatura. Eu estou como cabeça de chapa, estou disposto a disputar a senatoria. Agora, conversação vamos manter até a convenção. Mas dificilmente muda. Eu vou apostar na minha experiência. Eu não vou para Brasília para aprender a ser senador, ou aprender a ser parlamentar, eu vou chegar com prestígio suficiente para defender muito bem o Estado. Além disso, eu tenho uma transito muito bom junto ao Governo Federal, junto a vários ministros. Acredito que vá ser uma campanha racional e equilibrada. E o que vai valer, além de um bom programa, é quem tem um bom currículo”, avaliou Júlio Campos, em conversa com o Olhar Direto.

Julio se colocou à disposição do DEM ainda no ano passado, antes mesmo da confirmação da cassação de Selma Arruda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste meio tempo, porém, o partido abriu espaço para que outros interessados na vaga manifestassem interesse.

Nesta segunda-feira (17), a sigla oficializou a pré-candidatura de Júlio, mas alertou para a possibilidade de mudanças no rumo da campanha. A decisão final será anunciada dia 11 de março.

Além de Júlio, estão no grupo de Mendes o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e o chefe do Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat) em Brasília, Carlos Fávaro (PSD).