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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Após segunda invasão, estudantes da UFMT protestam por segurança em Hospital Veterinário; fotos e vídeo

Foto: José Lucas Salvani/Olhar Direto

Após segunda invasão, estudantes da UFMT protestam por segurança em Hospital Veterinário;  fotos e vídeo
Os estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) protestaram por um segurança fixo no Hospital Veterinário (Hovet) na tarde desta terça-feira (18). O protesto acontece após uma segunda invasão na unidade nesta segunda-feira (17) e a primeira, ocorrida no domingo (16). Uma equipe do hospital ainda realiza um levantamento no inventário para apurar se houveram equipamentos furtados.


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De acordo com Helena Inês Santos Lima, presidente do Centro Acadêmico de Medicina Veterinária, os alunos, diretor dos residentes e funcionários do Hovet realizaram uma reunião com a reitora da Universidade, Myrian Thereza de Moura Serra, na tentativa de garantir mais segurança. Todavia, nada foi garantido. A manifestação busca reforçar o pedido.
 

Helena relatou ao Olhar Direto que ela e outros alunos viram os possíveis suspeitos de entrar no Hovet nesta segunda. Os estudantes estavam na cantina do hospital quando viram dois homens pulando de dentro da unidade de saúde, indo embora.

Ela e os demais tiraram fotos e foram atrás de seguranças. A Polícia Militar foi acionada, abordou os indivíduos, mas ambos foram liberados. O boletim de ocorrência foi feito nesta terça-feira. No momento em que encontraram os suspeitos, os estudantes não sabiam que o Hovet tinha sido invadido mais uma vez na segunda-feira. No local por onde os suspeitos supostamente entraram não há câmeras.

O furto na região é recorrente. Há cerca de duas semanas, o Centro de Equoterapia também teve objetos furtados: cinco ventiladores e um saco de ração. As informações apontam para que tentaram levar também uma égua do Centro.

De acordo com o que foi apurado até o momento, equipamentos do hospital foram depredados e diversos objetos jogados no chão. Segundo Richard Pacheco, diretor do Hovet, no momento da invasão não havia nenhum animal internado no centro cirúrgico.

A Universidade se manifestou sobre a invasão por meio de uma nota. Conforme a Instituição, a Polícia Federal foi acionada e irá assumir o caso, enquanto uma equipe do Hovet estará fazendo um levantamento do inventário nos próximos dias para averiguar a amplitude dos danos causados.

Por meio de nota, a UFMT informou que fez a instalação de câmeras de segurança e remanejou as rondas dos guardas. A novo esquema de monitoramento não foi divulgado por motivos de segurança.

Cortes na UFMT

Em 2019, a Universidade enfrentou diversos problemas após o Governo Bolsonaro anunciar um contingenciamento a todas universidades e institutos federais. A reitora, Myrian Thereza de Moura Serra, se manifestou contra a medida, expondo por meio de nota, que a UFMT iria perder cerca de R$ 34 milhões.

O ápice da crise da UFMT aconteceu no mês de julho, quando a concessionária Energísa realizou o corte da energia elétrica da instituição por falta de pagamento das contas, mesmo com o Ministério da Educação tendo liberado dias antes cerca de R$ 4,5 milhões para a reitora quitar a dívida.

Em visita à Cuiabá no mesmo mês em que houve o apagão na UFMT, o ministro da Educação, Abraham Weintraub criticou duramente a gestão da reitora, dizendo que ela poderia ter bilhões no seu orçamento, que mesmo assim faria uma administração ruim. Com um mandato que vai até 2020, Myrian tem poucas chances de se reeleger ou de emplacar alguém de seu grupo no comando da UFMT.

Confira, na íntegra, a nota enviada pela UFMT.

Desde 2019, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza a adequação de seu processo de segurança que, junto com a vigilância patrimonial, objetiva aumentar a segurança dos frequentadores do Câmpus de Cuiabá e coibir os danos em seus prédios, como o ocorrido no Hospital Veterinário (Hovet).

A manifestação da comunidade acadêmica sobre o tema é legítima e é a preocupação da Administração da UFMT que de imediato ampliou o número de câmeras de monitoramento, reordenou as rondas, que não devem ser detalhadas para manter a segurança, além de acionar a Polícia Federal.

A UFMT não medirá esforços para garantir o ensino, a pesquisa e a extensão, públicos, gratuitos e de qualidade e, dentro de sua possibilidade orçamentária, zelar pela segurança da comunidade.


Atualizada às 18h47.
 
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