“Ele é respeitado. Com certeza seria bem-vindo em nosso partido”. Com essas palavras, o presidente do partido Cidadania em Mato Grosso, Marco Marrafon, elogiou o ex-governador Pedro Taques, que na segunda-feira (2) deixou as fileiras do PSDB e deve entrar na disputa pela vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode)
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Marrafon foi secretário de Educação no Governo Taques e um dos homens de confiança do agora ex-tucano durante os anos de mandato, que terminou em 2018.
Atualmente atuando apenas como professor de Direito e tocando um escritório de advocacia na capital, Marrafon disse que o Cidadania sonda com bons olhos o ex-governador.
Taques seria cotado para disputar o Senado, na vaga suplementar que pertencia a ex-juíza Selma Arruda (Podemos), cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral por cometer caixa dois de campanha.
Em conversa com o Marrafon, ele disse que atualmente o partido faz uma pesquisa pelo melhor nome, mas não descarta ter Pedro Taques como cabeça de chapa na eleição de abril.
“Temos que respeitar a história do governador. Ele está bem avaliado nas pesquisas internas que fizemos e com certeza faremos o convite para ele ingressar conosco. Ele é um homem respeitado e com certeza seria bem-vindo ao nosso partido”, confirmou o ex-secretário.
Por enquanto, segundo Marrafon, várias conversas estão sendo realizadas com todos os partidos, em preferência os de centro direita. É necessário uma composição, pois o partido hoje não tem, em Mato Grosso, nenhum nome de expressão. Porém, o presidente estadual da sigla disse que mesmo assim, eles pretendem ter candidatura própria.
“Estamos em fase de conversa e com isso, com certeza, estamos avaliando todos os quadros. Mas, por hora, queremos lançar candidatura própria. O nome do Pedro Taques está em supervisão, vamos fazer o convite, vamos conversar com ele, mas independente, teremos candidato”, concluiu o presidente.
A saída de Pedro Taques do PSDB ocorre em meio a rumores de crise entre ele e parte da cúpula tucana em Mato Grosso, que optou por apoiar candidatura de Nilson Leitão ao Senado, na eleição suplementar de abril.
