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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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DECRETO SOBRE DECRETO

Mauro e Emanuel voltam a expor “rixa” política em meio à pandemia do coronavírus

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mauro e Emanuel voltam a expor “rixa” política em meio à pandemia do coronavírus
A rivalidade entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), ganha novos capítulos a cada vez que os chefes de poderes precisam atuar em conjunto. Não foi diferente com a crise provocada pela pandemia no coronavírus. Acusado de agir politicamente contra o prefeito, o governador respondeu seguidores em seu Instagram ao anunciar a retomada de 30% do transporte coletivo na Capital. 


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“Não há espaço para irresponsabilidade nem politicagem. Toda medida que vier a representar riscos à população será questionada em todas as esferas”, justificou o governador, a um seguidor que criticou o pedido do Governo que acionou o Judiciário para garantir a manutenção de 30% da frota cuiabana em funcionamento para o uso geral. 

Dois dias antes do pedido, que foi protocolado pela Procuradoria Geral do Estado, na sexta-feira (20) Emanuel havia determinado a suspensão de 100% dos ônibus dentro do perímetro de Cuiabá, seguindo medidas de segurança e de prevenção a proliferação do novo coronavírus. 

Vale destacar que já no início da semana passada os dois entraram em atrito por conta de decretos que foram lançados, sem diálogo prévio entre os dois e ao mesmo tempo. Enquanto Emanuel anunciava medidas que seriam adotadas em Cuiabá, Mauro informava que o Estado suspenderia as aulas das escolas da Capital, o que na prática não competia ao Executivo estadual.  

Neste domingo (22), ao informar que iria recorrer da decisão que retomou o transporte coletivo para uso geral em Cuiabá, Emanuel disse que é momento de deixar de lado as antipatias pessoais, e pediu ao povo cuiabano que busque outra alternativa para não andar de ônibus. 

“Como pai, filho, marido e como gestor, classifico como uma verdadeira violência, insensível e cruel o que estão submetendo a população cuiabana. Vivemos uma situação grave, de exceção e de emergência porque estamos em plena pandemia. Mais do que nunca, no momento em que enfrentamos, é preciso manter a serenidade e a visão de um estadista. É necessário deixar de lado as paixões políticas e partidárias, as simpatias e antipatias pessoais, e as Ideologias ou conveniências eleitorais. O meu partido é Cuiabá”, criticou o prefeito. 

Procurado pela reportagem, o governador Mauro Mendes disse que não iria comentar o assunto. 
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