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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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EDUCAÇÃO FÍSICA

Conselho solicita reabertura de academias e argumenta: “profissão da área da saúde”

Foto: Reprodução / Ilustração

Conselho solicita reabertura de academias e argumenta: “profissão da área da saúde”
Após a reedição do Decreto número 426/2020 pelo governador Mauro Mendes, que permite a reabertura de atividades comerciais e industriais, o Conselho Regional de Educação Física publicou uma carta aberta requerendo a reabertura de academias de ginástica. A justificativa é que a educação física seria uma “profissão de nível superior da área da saúde, juntamente com profissões como Medicina, Enfermagem, Nutrição, dentre outras, passando a ser vista como profissão responsável pela promoção de saúde”.


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Carlos Eilert, presidente do Conselho, afirma que, já que shoppings centers estão liberados, as academias poderiam funcionar ainda que com restrições. “O CREF baixou uma série de orientações a serem seguidas pelas academias durante o surto. Entre elas recomenda-se o fim provisório das aulas coletivas e o cuidado redobrado na limpeza do espaço onde o indivíduo pratica atividade física”.
 
Os próprios profissionais também publicaram uma carta aberta, afirmando que são 740 pessoas jurídicas (academias e congêneres) registradas junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF 17 MT), que empregam mais de quatro mil pessoas entre Profissionais de Educação Física, estagiários, seguranças, secretárias, funcionários da limpeza e contadores, todos dependentes exclusivamente dos atendimentos em seus respectivos estabelecimentos.
 
Os profissionais se comprometem em estabelecer novas medidas de prevenção de contágio, como horário de funcionamento restrito, número máximo de alunos por período para a devida manutenção de distanciamento mínimo de um metro e meio (1,5m) e seguir as normas sanitárias adicionais, tais como a disponibilização de álcool em gel em diversos pontos dos estabelecimentos.
 
O aumento da aptidão física pode prevenir doenças, como problemas cardíacos, obesidade, diabetes e câncer, além de melhorar o humor e a autoestima e diminuir a chance de desenvolver transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade”, completa Eilert.
 
Os profissionais ainda apresentaram estudos que mostram a importância da prática regular de exercícios físicos orientados e supervisionados em aspectos, bioquímicos, fisiológicos e psicológicos. “Também é sabido que a população idosa, assim como a sedentária apresentam maior risco de contrair a infecção viral e outras (Imagem 3 | Malm C. Exercise immunology: the current state of man and mouse. Sports Med 2004; 34:555-566), especialmente quando não se respeita a adaptação ao treinamento e a intensidade de esforço, no entanto, quando respeitados esses critérios, até mesmo a população idosa colhe os benefícios do treinamento orientado e supervisionado pelo Profissional de Educação Física”, afirmam.
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