O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse em entrevista à Folha de S. Paulo, que a pressão para que se use a cloroquina, mesmo sem estudos que deem base para isto, é pela necessidade de que as pessoas retornem ao trabalho. “Se tivesse lógica de assistência, isso teria partido das sociedades de especialidades [não do presidente]. Por isso não tem gente séria que defenda um medicamento agora como panaceia”. Mandetta lembrou que até o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que era defensor da droga, voltou atrás e parou. “Nos EUA, isso gera processo contra o Estado. Aqui no Brasil não, se morrer, morreu. Para mim foi isso que fez com que o Teich falasse: ‘Não vou assinar isso. Vai morrer gente e ficar na minha nota’”.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.