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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Novo coronavírus

“Está todo mundo preocupado com quando será o pico, mas nós estamos no início”, afirma secretário

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

“Está todo mundo preocupado com quando será o pico, mas nós estamos no início”, afirma secretário
O número de casos do novo coronavírus (Covid-19) devem começar a se multiplicar semanalmente, é o que afirmou o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo na manhã desta terça-feira (19). Ele ainda afirmou que não é possível assegurar que os leitos disponíveis em Mato Grosso serão suficientes, que o vírus ainda deve estar presente durante todo o ano e “enquanto não houver vacina disponível, iremos conviver com o vírus”.


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Até a noite de segunda-feira (18), o estado somou 1514 casos notificados de síndrome respiratória aguda grave, sendo destes 941 confirmados de Covid-19. Há 73 pacientes internados (29 em enfermaria, 44 em leitos de UTI), 337 recuperados e 30 óbitos.
 
“Eu, como secretário, contava com esse aumento. à medida em que a gente percebe que começa a diminuir o isolamento social, a tendência é que o numero de casos comece a se multiplicar semanalmente”, disse Gilberto, durante entrevista coletiva.
“Se vai ser suficiente [os leitos], infelizmente eu não posso assegurar neste momento. Espero que seja mais do que suficiente”.
 
Hoje as taxas de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria no estado ainda são baixas. A rede do Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe, atualmente, de 214 leitos de UTI e 695 leitos de enfermaria especificamente para pacientes com coronavírus. Isso sem contar os que ainda serão entregues no Hospital Metropolitano.
 
Apesar disso, Gilberto Alerta: “Vai continuar aumentando o numero de infectados. Nós estamos no inicio e é bom que a população saiba disso. A população precisa acordar, aquele que pode se isolar, se proteger e proteger os que tem comorbidades que o faça. Estamos no inicio de uma pandemia que ainda pode nos incomodar por muito tempo”, lamenta. “Está todo mundo preocupado com quando será o pico: nós estamos no início”.
 
Para o secretário, os números devem seguir em ‘escalada’ nos meses de junho e julho, e começar a cair em agosto. No entanto, novos casos devem continuar surgindo até o final do ano, e, enquanto não houver vacina, a população terá que conviver com o novo coronavírus.
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