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Sábado, 20 de abril de 2024

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Estudantes de MT "presos" na Colômbia enviam carta à embaixada pedindo repatriação

Foto: Reprodução

Estudantes de MT
Oito estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que estão na Colômbia, não sabem quando poderão retornar para casa, já que as fronteiras estão fechadas devido à pandemia do coronavírus. Um grupo de 31 brasileiros, a maioria em mobilidade acadêmica, enviou uma carta à embaixada do Brasil em Bogotá pedindo ajuda para retornar ao país de origem. 


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Os estudantes foram para a Colômbia no começo do ano. Inicialmente, o retorno estava previsto para a primeira quinzena de junho, quando o semestre acaba, mas as fronteiras foram fechadas no dia 17 de março para evitar transmissão da Covid-19. 

“Os brasileiros que atualmente se encontram na Colômbia e que se manifestam por meio desta carta, exortam aos órgãos consulares brasileiros a coordenação, juntamente com os órgãos competentes, a organização de um voo de repatriação humanitário e/ou apoio diante das necessidades que se desenham nesse cenário, como por exemplo a de estudantes com bolsas prestes a expirar”, diz trecho da carta.

Estudante de Comunicação Social, Pollyana Rodrigues explica que os alunos vivem com auxílios mensais fornecidos pela Universidade Estrangeira. Contudo, as bolsas estão prestes a acabar e sem elas, os estudantes ficarão em estado de vulnerabilidade.

“Tem estudante que já recebeu a última parcela esse mês. Eu recebo a última parcela no início de junho, todavia minha estadia no alojamento acaba junto com o semestre. Em tese, tenho auxilio e moradia até 26 de junho e nada mais”, afirma ao Olhar Direto.

“Em cada universidade o semestre acadêmico tem uma duração diferente, mas a maioria estava com retorno previsto para a primeira quinzena de junho e o decreto do presidente Duque, que mantinha as fronteiras [fechadas], se estendeu de 30 de maio para 30 de junho. Com isso, todos os voos foram cancelados, havendo possibilidade de abertura só em julho”, acrescenta a jovem, que atualmente estuda na Universidad Simón Bolívar, na cidade de Cucuta.

Procurada, a UFMT informou que desde o início da pandemia, a Secretaria de Relações Internacionais (SECRI) faz um trabalho constante de acompanhamento individual dos estudantes em mobilidade internacional, mantendo contato direto e frequente com os mais 50 alunos em 6 países e 15 instituições parceiras anfitriãs.

Dentro deste diálogo, ponderou que busca alternativas para viabilizar o retorno ao Brasil dos que, após consultados, manifestaram interesse, concretizando, até o momento, oito casos.

“Vale ressaltar que, infelizmente, esta situação não é exclusiva da UFMT. Estudantes de outras universidades passam pela mesma situação e no contexto do fechamento de fronteiras e cancelamento de voos comerciais, a repatriação é de competência exclusiva do Ministério de Relações Exteriores e do corpo diplomático brasileiro em cada país”, diz trecho da nota.

Em todos os casos cuja mobilidade ainda está em vigor, a UFMT afirma que já se articula para que, após a conclusão e durante a pandemia, os estudantes tenham o amparo das embaixadas brasileiras nos respectivos países e garantido o retorno ao estado de Mato Grosso.
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