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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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remédio polêmico

Quinze mil cápsulas de hidroxicloroquina são enviadas do Ministério da Saúde para MT

Foto: Reprodução

Quinze mil cápsulas de hidroxicloroquina são enviadas do Ministério da Saúde para MT
A hidroxicloroquina está sendo receitado em Mato Grosso, conforme informação do secretário Gilberto Figueiredo, aos deputados estaduais nesta quarta-feira (27). O medicamento se tornou centro de uma polêmica no país nas últimas semanas, por ser amplamente incentivado pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) no tratamento ao novo coronavírus mesmo sem ter eficiência comprovada por estudos científicos. 


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A hidroxicloroquina teve um montante de 15 mil cápsulas entregues em Mato Grosso e menos de 1 mil foram receitadas pelos médicos responsáveis por tratar pacientes com sintomas do novo coronavírus. 

Segundo Gilberto, não é uma decisão política que irá fazer o médico receitar o medicamento, mas sim a situação de cada paciente. Ao total, na distribuição das cápsulas recebidas pelo Ministério da Saude, 6 mil foram destinadas aos hospitais regionais, 600 para hospitais municipais e 600 para hospitais particulares. 

No estoque da Secretaria de Saúde ainda têm 7 mil, que são usadas para suprir as necessidades dos hospitais que forem receitando o medicamento. A forma que é feita a distiribuição por paciente, Gilberto disse aos deputados que é segredo de trabalho. 

"O prontuário do paciente é algo sigiloso, que só o médico e o paciente tem acesso. Nós não interferimos em nada. O procedimento é um segredo. Sabemos que o medicamento está sendo usado, mas não podemos afirmar como e em quais", disse. 

O secretário ainda confirmou o número de pacientes que já usaram em Mato Grosso a cloroquina. "Em Mato Grosso os médicos estão receitando sim. Até então foram medicados 678 no Hospital Santa Casa, 135 no Hospital Regional de Rondonópolis, 42 em Sorriso, 34 em Alta Floresta, 34 em Cáceres e 4 no Hospital Metropolitano de Várzea Grande", concluiu o secretário. 

O medicamento Cloroquina é duramente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro. Inclusive a saída do ex-ministro Henrique Mandetta do cargo se deu por conta que ele não indicava o medicamento como o essencial para o tratamento. 
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