Preso pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Eudes Barbosa da Silva Neto costuma se esconder na residência da avó após cometer crimes. Ele e outros três criminosos são apontados com autores da explosão de um caixa eletrônico em um supermercado de Várzea Grande na semana passada. A quadrilha foi presa na última segunda-feira (25).
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“A PM recentemente, também através da Rotam, fez uma apreensão significativa de artefatos explosivos, com a prisão de quatro indivíduos e um menor de idade apreendido. Esse material todo foi encaminhado para a GCCO, pra GOE, também armamentos foram apreendidos, e a partir disso nós tivemos duas ocorrências bastante relevantes, uma numa drogaria, e a mais recente, nesse final de semana, no supermercado Bom Gosto, no bairro São Matheus. São duas ocorrências que nos chamaram atenção pelo forte armamento utilizado nas ações, a quantidade significativa de disparos efetuados”, explicou a delegada Juliana Chiquito Palhares.
“As informações trocadas com a Rotam e através dos canais de segurança pública, a GCCO já tinha conhecimento da possibilidade de participação de um dos criminosos. E como já é um velho conhecido da gerencia e das forças de segurança como um todo, nós sabíamos o local que ele costuma se abrigar após ações criminosas (casa da avó), a GCCO já cumpriu outros mandados de busca, então a partir desse momento que tivemos essas informações a GCCO o fez uma ação nessa residência onde eles foram localizados juntamente com o armamento”, afirmou.
A prisão dos membros da quadrilha, que é apontada como especializada em explosões de caixas eletrônicos, aconteceu no Barbado, em Cuiabá. Eudes é bastante conhecido pela atuação na região do Osmar Cabral. Em 2018, ele foi preso durante uma festa dos integrantes do Comando Vermelho, que acontecia em Cuiabá. De acordo com o boletim da época, ele respondeu por tráfico de drogas, corrupção e fornecimento de bebida alcoólica a menores.
O criminoso que foi baleado e perdeu um dedo durante a troca de tiros também foi outro preso na ação da GCCO, ocorrida na segunda-feira. Conforme apurou o Olhar Direto, as provas apontam para que os acusados tenham sido os responsáveis pela explosão de caixas eletrônicos no
Posto Trevisan e também no
Mercado Bom Gosto.
Agora, as investigações continuam. Não estão descartadas prisões de novos suspeitos. Além disto, a GCCO tenta encontrar um fuzil (AK-47), que foi usado em uma das ações.