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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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​PF APURA

"Não consigo entender o motivo", diz Selma sobre investigação de empréstimo de R$ 1,5 mi

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

A ex-senadora Selma Arruda (Podemos) disse que não está preocupada com a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a doação de R$ 1,5 milhão feita a ela pelo seu primeiro suplente, Gilberto Possamai, para a campanha ao Senado em 2018. A ex-juíza disse que já houve decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o caso, que teve reflexos eleitorais e não criminais.


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O relator do processo que resultou na cassação da ex-senadora Selma pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Pedro Sakamoto, narrou, em seu voto, que foram feitos pagamentos à empresa Genius At Work para a produção de materiais de áudio e vídeo (como jingles), antes do período eleitoral permitido. Os pagamentos foram feitos com cheques, no nome do suplente de Selma, Gilberto Eglair Possamai.

O desembargador também citou outros gastos de campanha de Selma que não teriam sido contabilizados e que ultrapassaram o teto de gastos de campanha, além do empréstimo no valor de R$ 1,5 milhão que recebeu de seu suplente. 

Ainda em 2018, o desembargador Márcio Vidal, então presidente do TRE-MT,  havia determinado que, além do Ministério Público Eleitoral, a Polícia Federal investigasse a veracidade das informações. Uma nova representação pela investigação teria sido feita recentemente.

Ao Olhar Direto a ex-senadora disse que não entendeu o motivo da investigação da PF sobre o empréstimo de R$ 1,5 milhão, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já decidiu sobre a questão.

"Decorre da própria decisão do desembargador Pedro Sakamoto, eu não vejo nenhum problema com relação a isso, até porque o próprio TSE já decidiu a esse respeito, da natureza do contrato, e sinceramente, eu não consigo entender muito bem o motivo da investigação, porque não trouxe nenhum reflexo criminal, os reflexos foram eleitorais", disse Selma.

A confirmação da cassação de Selma ocorreu em dezembro de 2019. O Pleno do TSE manteve a decisão do TRE pela cassação do diploma pela prática de abuso do poder econômico e arrecadação ilícita de recursos nas eleições de 2018. A ex-juíza disse que ainda não foi intimada sobre a investigação da PF sobre o empréstimo.

"A Justiça Eleitoral já decidiu a respeito, sinceramente não sei qual é a função desta investigação, de qualquer forma, eu não fui chamada para depor ainda", disse.
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