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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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troca de farpas

Emanuel diz que recebeu prefeitura de Mendes com dívida de R$ 65 mi e quer receber repasses atrasados

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emanuel diz que recebeu prefeitura de Mendes com dívida de R$ 65 mi e quer receber repasses atrasados
A briga política entre Palácio Alencastro e Palácio Paiguás, sedes de governo estadual e governo municipal, parece não ter trégua. Cada chefe do executivo, um em sua oportunidade, aproiveita para criticar o rival. Dessa vez, em entrevista para o programa Chamada Geral da rádio Mega FM, o prefeito lembrou que quando assumiu a cadeira, em 2017, o ex-prefeito Mauro Mendes lhe deixou como herança uma dívida de R$ 65 milhões. 


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Essa dívida é referente a pagamentos atrasados e saldo negativo da Fonte 100 do caixa da prefeitura. E só foi lembrado por Emanuel quando ele foi questionado sobre a dívida que o governo tem com a Prefeitura de Cuiabá. 

"Até anteontem ele [Mauro Mendes] disse que não devia. Hoje pelo menos eles evoluíram e já dizem que devem, mas não é tudo isso. Qual é minha proposta: ah é R$ 25 milhões, ok, então paga o que o senhor acha que deve e depois a diferença vamos fazer um encontro de contas. Eu não quero um centavo a mais do que não é da população cuiabana, mas não abro mão de receber o que ele deve para a população. Quanto eles falarem que é, pague. Mas o que não pode é não pagar, nem uma coisa nem outra. Ai só ficam atacando cuiabá e tentando atingir o prefeito", disse Emanuel.

A alfinetada contra as dívidas do governador não pararam por ai. Segundo Emanuel, quando ele assumiu o caixa da prefeitura tinha uma dívida de R$ 65 milhões. Sendo, que quem deixou a cadeira para Emanuel tomar o posto foi o atual governador Mauro Mendes. 

"Eu quando assumi o prefeitutra assumi com dívida atrasada. Tinha R$ 65 milhões de saldo devedor lá. Então quer dizer que ele não quer pagar o que deve a Cuiabá, porque a dívida que eu estou cobrando era do governador da época, Pedro Taques? Isso não existe. A prefeitura contraiu uma dívida do estado, a conta é pública, é com o município, mas a prefeitura tem que receber. Porém, enquanto ele não honra, fica nessa história de mal pagador. Falar que não vai pagar é desrespeitar a inteligência da população", comentou o prefeito.

Leitos de UTI

A entrevista, liderada pelos radialistas Lino Rossi e Vinicius de Carvalho,  que durou quase uma hora, ainda deu tempo do prefeito explicar sobre a cobrança do governo em querer saber para onde estão indo os 40 leitos, que segundo o governo, seriam para Covid-19, mas o prefeito teria dispensado. 

Emanuel disse que não há dispensa, mas sim falta de informação do governador e seus abnegados. Segundo ele, além de Covid-19, a população cuiabana continua indo ao médico tratar de outras comorbidades. O que ele fez foi apenas transferências de 40 leitos para o novo Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). 

"Cuiabá conta hoje com 105 leitos para a Covid-19. Esses 40, que ele [Mauro Mendes] diz que eu dispensei, eu garanti os leitos para os casos não Covid. Cuiabá tem 105 leitos uti para covid e 90 leitos para os não covid. Até por que, a população não procura o hospital estadual porque não existe hospital estadual. Quem cuida da população sou eu. E eu tenho toda rede de saúde para cuidar da população. Vale ressaltar que eu abri um hospital público só para tratar pacientes com o novo coronavírus e ainda coloquei leitos para quem sofre infarto, precisa de operação da pendicite, sofre acidente de moto e tem outros problemas. Há vida fora da pandemia também. Não queremos ninguém morrendo em porta de hospital, por isso fizemos a transferência de leitos", disse o prefeito. 

Por último, Emanuel volta a criticar as "leviandades" ditas pelo governador sobre sua gestão. "Precisamos tanto da ajuda dele para melhorar a ajuda para a população, mas ele só quer atacar, fazer ações mentiross, levianas, torcendo para dar errado. Mas se não quer ajudar, no máximo não atrapalha. Nós estamos na pandemia. No maior problema de saúde do século em todo planeta e o nosso foco é vencer a pandemia dia a dia. No entanto, não vejo um gesto estadista do governador, só intriga mentiras, leviandades, irresponsabilidade, o que não cabe ao agente estadual", concluiu o prefeito. 
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