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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Entidades representativas defendem prorrogação do mandato do reitor da UFMT

Foto: Reprodução

Entidades representativas defendem prorrogação do mandato do reitor da UFMT
Os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT, estudantes e professores, defenderam a prorrogação do mandato do atual reitor da instituição, Evandro Aparecido Soares da Silva. Por meio de suas entidades representativas (Sintuf-MT, DCE e Adufmat), a comunidade acadêmica entendeu que não há segurança para realização do processo eleitoral no campus em razão do avanço do Covid-19 em Mato Grosso. A atual gestão encerra-se no mês de outubro.  


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Historicamente, o processo eleitoral é realizado de forma conjunta pelas entidades, onde uma consulta paritária entre técnicos, professores e estudantes é realizada. O nome mais votado é referendado pelo Conselho Universitário e enviado para aprovação presidencial e seguinte nomeação no cargo. 

"As entidades organizadas e representativas da UFMT já vinham discutindo o processo eleitoral desde o ano passado, inclusive com a construção do calendário eleitoral. Porém no final do mês de dezembro, o Governo Federal emitiu a Medida Provisória 914/19 que invadiu a autonomia universitária, colocando fim, por exemplo, ao voto dos aposentados e paridade entre os eleitores. Uma série de ações judiciais foram encaminhadas contra esta medida e felizmente esta MP 914 já perdeu sua validade, garantindo assim que o próximo processo eleitoral respeito os princípios democráticos que a tanto tempo regem a escolha da Reitoria na UFMT", destacou a representante do Sintuf-MT, Marillin Castro.  

Sobre a efetiva prorrogação do mandato do atual reitor, ela explicou que não há segurança para um pleito presencial. "Nós debatemos muito a realização de uma eleição online, virtual, porém o consenso é que este processo seria excludente e poderia não representar a vontade do eleitor. Nem todos os alunos têm acesso a internet, além de muitos aposentados que também teriam dificuldade. Então a prorrogação do mandato restou como uma alternativa viável. Defendemos que a eleição seja adiada para o final do ano, de forma presencial. Defendemos que a UFMT continue focada na vida e em auxiliar nosso Estado a combater o Covid-19".   

Representando a Associação dos Docentes, a professora de comunicação social, Lélica Lacerda, reforçou a preocupação com o avanço da pandemia. "Acompanhamos projeções de dados onde milhões de pessoas serão contaminadas. Existe o risco de mais de um milhão de brasileiros perderem suas vidas. Ações que defendem a normalidade da nossa sociedade são criminosas, são a defesa de um genocídio da população brasileira".  

Falando pelos estudantes, o dirigente do DCE, Matheus Araujo, convocou toda a sociedade para participar mais ativamente das decisões políticas que estão sendo adotadas durante a pandemia. "É necessário manter a luta, sempre respeitar a democracia. A prorrogação do mandato é necessária porque não há espaço para uma eleição neste momento. Existe sempre o risco da volta de interventores escolhidos pelo Governo nas universidades, onde a comunidade não é ouvida ou respeitada. Mas estamos preparados para defender a democracia".

A prorrogação do mandato deve ser uma das pautas presentes no Consuni. "Já consultamos outras entidades. Em 14 universidades federais está sendo iniciado o processo de prorrogação de mandato, ou a eleição online que não defendemos. Este é um assunto que deve ser debatido muito nessas próximas semanas", concluiu Marillin.

Clique AQUI e assista a live onde o assunto é debatido.
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