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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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ISOLAMENTO É O REMÉDIO

'Vítimas de coronavírus podem ter sensação de sufocamento nos últimos momentos de vida', alerta biólogo

Foto: Reprodução

'Vítimas de coronavírus podem ter sensação de sufocamento nos últimos momentos de vida', alerta biólogo
Professor e coordenador do curso de Biologia do Instituto Federal de Mato Grosso (Campus Avançado de Diamantino), Marcelo Barcellos fez uma alerta importante durante uma transmissão ao vivo na página do facebook da Prefeitura de Diamantino (182 km de Cuiabá).


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Após várias orientações sobre a importância da prevenção ao novo coronavírus, o especialista na área, que é doutor em Biologia Celular pela Universidade Federal de Viçosa (MG), com ênfase em Ultraestrutura das células com atuação em Biologia Celular, Histologia, Anatomia Humana e  Embriologia, chamou a atenção dos internautas, descrevendo como podem ser os momentos finais da vida de uma pessoa com a doença. Barcellos ressaltou como pode ser aterrorizante se a vítima não tiver atendimento adequado num eventual colapso na saúde pública. 

“É  uma das piores pandemias, um caso complicado de saúde pública. Mais ainda pelo jeito trágico e triste que a pessoa vem a óbito por essa doença. Muitas vezes, o paciente pode ficar isolado em um hospital, aqueles hospitais de campanha, como de guerra, isolado sem nenhum parente por perto. Podem morrer com a sensação de sufocamento por falta de um respirador, porque essa doença causa uma inflamação nos alvéolos pulmonares”, explica Barcellos.  

Durante as declarações, o professor enfatizou ainda que o isolamento social é extremamente necessário, considerando que a ciência ainda não trouxe uma resposta definitiva sobre o tratamento de coronavírus.

“As pessoas estão morrendo por causa da doença e isso está tomando proporções gigantescas, porque ainda não existe um tratamento, estão lidando com um vírus novo, não existe vacina ainda e muita controvérsia sobre a utilização de certas drogas ou não. E por todos esses motivos, o avanço da doença vai tomando conta porque é uma coisa nova. Então não tem uma forma ainda para combater essa doença”, reforça.  

Finalizou orientando sobre o potencial do vírus e sua capacidade de  transmissão, alertando sobre a importância da prevenção. 

"É importante que tenha conscientização. O vírus é muito agressivo e tem poder de transmissibilidade muito grande. Estudos apontam que ele é 10 vezes mais transmissível que o vírus da gripe (influenza).  Cada um tem que fazer sua parte para que consigamos  diminuir o número de infectados. Isso vai acabar quando tiver a vacina, mas nós temos que tentar manter a taxa de infecção mais baixa possível, fazendo a prevenção de forma correta, com isolamento distanciamento, higiene para que não ocorra um cenário pior do que estamos observando em alguns estados do país".
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