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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Alvo da Ararath

Conselheiro classifica operação como desnecessária e se diz vítima de delação sem provas

Foto: Reprodução

Conselheiro classifica operação como desnecessária e se diz vítima de delação sem provas
O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Carlos Novelli, repudiou a deflagração da 16ª fase da ‘Operação Ararath’, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17), com o objetivo elucidar esquema de corrupção que desviou recursos públicos para financiar campanhas eleitorais e enriquecimento ilícito entre 2006 e 2014. Ele se diz vítima de processo de delação premiada parcial, condenatório e vazio de provas.


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Conforme nota assinada pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, que patrocina a defesa do conselheiro, Novelli diz que desde o início das investigações sempre atendeu adequadamente a todas as notificações nas quais foi instado a se manifestar e a apresentar documentos e informações.
 
“A medida empreendida na data de hoje afigura-se totalmente desnecessária, uma vez que operação similar nessa investigação já foi executada em 2017, sem acréscimo de novos elementos”, diz trecho da nota.
 
Por fim, o conselheiro reforça ainda que já são quase três anos de processo investigatório sem resolução e, mesmo com sua conduta colaborativa, ainda se vê vítima de um processo de delação premiada parcial, condenatório e vazio de provas.
 
Alvo da Ararath
 
O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado José Carlos Novelli é um dos alvos de mais uma fase da Operação Ararath, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17), em Cuiabá. Agentes da Polícia Federal cumprem vários mandados de busca e apreensão.
 
Esta é a 16ª fase da operação, sendo que a última ocorreu em dezembro de 2017. Os mandados são cumpridos por decisões expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ordem judicial foi cumprida em sua chácara.
 
A Polícia Federal informou que não dará outros detalhes sobre a operação, que corre em segredo de Justiça.
 
Vale lembrar que o conselheiro Novelli e outros quatro (Antonio Joaquim, Sérgio Ricardo, Waldir Teis e Valter Albano) continuam afastados de seus cargos, após decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
 
Todos estão afastados desde 2017, quando o ex-governador Silval Barbosa firmou delação premiada, onde revelou suposto pagamento de propina aos membros do TCE. A decisão à época foi do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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