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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Reeleição em 2020

Vereadores sem influência na internet devem ter problemas com campanha durante pandemia

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Vereadores sem influência na internet devem ter problemas com campanha durante pandemia
Sem uma presença eficiente na internet e principalmente nas redes sociais, a maioria dos vereadores de Cuiabá que buscam a reeleição terá grandes problemas em suas campanhas, que tendem a ser realizadas no universo virtual, caso o atual estado da pandemia do coronavírus persistir até o final deste ano.

 
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Acostumados com o sistema tradicional de campanha, em que a aglomeração e maior número de pessoas em eventos mostravam a força do candidato, a maioria dos vereadores de Cuiabá, que são adeptos do corpo a corpo, vão precisar se adaptar, e rápido, as ferramentas virtuais.
 
Um ponto na curva dentro da Câmara Municipal é o vereador Abílio Junior (PODE), que hoje contabiliza mais de 180 mil seguidores somando suas principais redes sociais (Facebook e Instagram) e sozinho, tem mais influência na internet do que todos os seus adversários da base governista, inclusive, mais do que o próprio prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que nas duas redes sociais, soma 97,2 mil seguidores, ou seja, 83 mil a menos que o parlamentar.
 
Para o vereador, que desde que foi eleito em 2016, usa as redes sociais para expor situações inusitadas de dentro do plenário e mostrar o seu trabalho a população, um candidato, ou o próprio vereador que está fora da internet dificilmente será eleito em 2020.
 
“Eu acredito que quem não estiver na internet, possivelmente não estará na eleição. A pessoa até pode fazer o santinho, pode ficar na rua, mas o eleitor em sua maioria, vai buscar informação dos candidatos através da internet”, disse o vereador em entrevista ao Olhar Direto.
 
“Independente da pandemia, a força da internet já estava forte em 2018 e o Covid-19 vai acelerar isso. Em Mato Grosso vimos o Ulysses [deputado estadual] que é uma revelação vindo da internet, o deputado Nelson Barbudo [deputado federal] que veio do Youtube, mas também vimos isso no país todo, com a Joice Hasselmann, o Arthur do Val e o presidente Bolsonaro”, lembrou.

 
O parlamentar, no entanto, pontuou que a popularidade no ambiente virtual não significa uma vitória na eleição e explicou que o candidato precisará também mostrar muito serviço fora da internet para transformar o ‘like’ em voto.
 
“A política é relacionamento e contato. A pessoa pode gostar das nossas ações na internet, mas é com o trabalho em si que vamos conseguir o apoio de pessoas que são adeptas da nossa luta. As vezes você pode até ter muito like, mas isso não irá se resultar em votos. As pessoas que me seguem hoje são pessoas que me vê na UPA, que me vê em policlínicas, nos bairros e depois me procuram nas redes sociais para cobrar e ver se estou fazendo meu trabalho. Tem pessoas que pedem por serviços de fiscalização pelo Instagram, pelo WhatsApp e depois vão nas redes sociais para ver o que foi feito”, declarou.
 
O Pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já aprovou no início deste mês a realização das convenções partidárias de forma virtual para a escolha dos candidatos que disputarão as eleições municipais de 2020, em razão da pandemia do novo coronavírus.
 
Atualmente, o Congresso Nacional está discutindo o adiamento das eleições para o mês de novembro.


Veja abaixo o número de seguidores de cada parlamentar:


Abílio Junior (PODE) - 26,2 mil no Instagram e 154 mil no Facebook = 180,2 mil


Toninho de Souza (PSDB) - 16,9 mil no Instagram e 42 mil no Facebook = 58,9 mil


Sargento Joelson (SD) - 1,8 mil no Instagram e 47,3 mil no Facebook = 43,8 mil


Felipe Wellaton (Cidadania) - 15,2 mil no Instagram e 15 mil no Facebook = 30 mil


Dilemário Alencar (PODE) - 3,1 mil no Instagram e 24,1 mil no Facebook = 27,2 mil


Juca do Guaraná (MDB) - 13,7 mil no Instargam e 11,5 no Facebook = 25,2 mil


Diego Guimarães (Cidadania) - 11,1 mil no Instagram e 13,2 mil no Facebook = 24,3 mil


Vinicyus Hugueney (SD) - 4,3 mil no Instagram e 8,2 mil no Facebook = 12,5 mil


Marcelo Bussiki (DEM) - 3,4 mil no Instagram e 8,9 mil no Facebook = 12,3 mil


Misael Galvão (PTB) - 2,8 mil no Instagram e 7,6 mil no Facebook = 10,4 mil


Marcos Veloso (PV) - 2,5 mil no Instagram e 4,7 mil no Facebook = 7,2 mil


Luís Claudio (PP) - 1,2 mil no Instagram e 5 mil no Facebook = 6,2 mil


Lilo Pinheiro (PDT) - 1,5 mil no Instagram e 4,4 mil no Facebook = 5,9 mil


Renivaldo Nascimento (PSDB) - 2,7 mil no Instagram e 1,7 mil no Facebook = 4,4 mil


Marcrean Santos (PP) - 2,8 mil no Instagram e 1,3 mil no Facebook = 4,1 mil


Wilson Kero Kero (PODE) - 1,1 mil no Instagram e 2,7 mil no Facebook = 3,8 mil


Adevair Cabral (PTB) - 1,4 mil no Instagram e 2,1 no Facebook = 3,5 mil


Mário Nadaf (PV) -  1,7 mil no Instagram e 1,7 no Facebook = 3,4 mil


Clebinho Borges (PSD) - 1,7 mil no Instagram e 1,6 mil no Facebook = 3,3 mil


Orivaldo da Farmácia (PP) - 1,5 mil no Instagram e 1,7 mil no Facebook = 3,2 mil


Justino Malheiros (PV) - 1,3 mil no Instagram e 816 no Facebook = 2,1 mil


Ricardo Saad (PSDB) - 275 no Instagram e 1,9 mil no Facebook = 2,1 mil


Adilson Levante (PSB) - 1,1 mil no Instagram e 672 no Facebook = 1,7 mil


Chico 2000 (PL) - 348 no Instagram e 535 no Facebook = 883


Dr. Xavier (PTC) - 555 no Instagra e 309 no Facebook = 864
 
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