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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Baixa no MEC

"É um governo trapalhão", diz deputada de MT apos queda de novo ministro da Educação

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Professora da rede estadual e membro da Comissão de Educação da Câmara, a deputada Rosa Neide (PT), classificou a passagem relâmpago do também professor Carlos Alberto Decotelli no Ministério da Educação como ‘mais uma trapalhada’ do Governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Ela também avaliou que sem o empenho do Executivo, caberá ao Congresso Nacional lutar pelo futuro da educação no país.

 
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O ex-ministro, que pediu demissão nesta terça-feira (30) e havia sido nomeado na semana passada, não conseguiu se manter no cargo após repercussão negativa de suposto plágio em sua dissertação de mestrado, além de informações falsas incluídas em seu currículo.

Para a parlamentar, a queda de mais um ministro, por, segundo ela, pela falta de ética, mostra que o Governo Federal está destruindo tudo que foi feito até hoje pela Educação.

A deputada também afirmou que não tem expectativas positivas sobre o futuro do Ministério da Educação e que caberá à Câmara e ao Senado tomarem a frente das discussões envolvendo a educação no país.
 
“Tivemos o Weintraub que saiu do país fugido e agora o presidente nomeia um novo ministro que chegou mentindo. Ele mostrou que é uma pessoa sem ética necessária para o cargo de ministro, que é uma pessoa que precisa conversar com reitores de todas universidades. Como é que vamos colocar alguém dentro do MEC que não se constituiu dentro da ética da verdade. É um governo trapalhão e quem paga o preço é a sociedade”, disse a deputada em entrevista ao Olhar Direto.
 
“Tudo que foi construído na Educação até hoje ele [Bolsonaro] está destruindo. Não tenho expectativa positiva porque o governo não depõe a favor disso. Acho que mais do que nunca, já conversei com o presidente Rodrigo Maia, e disse que a Comissão de Educação da Câmara e do Senado tem que tomar para sí, discutir a educação brasileira, discutir o orçamento e esquecer um pouco MEC, porque infelizmente não podemos contar com eles”, concluiu.
 
Antes de nomear Decotelli o presidente Bolsonaro, iniciou sua gestão com o peruano Ricardo Vélez Rodruigues, que comandou o MEC por apenas três meses. Em seguida, entrou o polêmico Abrahan Weintraub, que saiu no início deste mês.
 
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