Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Política MT

MEXEU NO TABULEIRO

Fórum Sindical afirma que governo usou "caneta e pressão" para aprovar primeira parte da reforma da Previdência

Foto: Reprodução

Fórum Sindical afirma que governo usou
O Fórum Sindical, que representa todos os funcionários públicos de Mato Grosso, acusa o governo do estado de ter usado "pressão e a força da caneta" para poder atropelar as emendas e conseguir a aprovação da primeira parte da Proposta de Emenda Constitucional (PEC-06), que trata da reforma da Previdência no âmbito estadual. 


Leia mais:
Zé do Pátio afirma que a culpa por MT ter mais de 800 óbitos é do Estado e não de prefeitos

Para os sindicalistas, o governador deve manter o mesmo rito para a proposta final em segunda votação. O que irá fazer a PEC ser aprovada sem alteração e negociação. Segundo a presidente do Sisma MT e membro do Fórum Sindical, Ana Claudia Machado, o governador chegou a mexer no tabuleiro de seus aliados para poder garantir que os votos a favor do Palácio Paiaguás fossem maioria e com isso a PEC fosse aprovada em primeira. 

"A nossa expectativa desde o início, dentro do Fórum Sindical e do Conselho de Previdência, era de ter pelo menos 10 votos de deputados que são oriundos do serviço público. Com esses 10 votos, queríamos abrir negociação com o governo. Mas, o governo já prevendo uma derrota no Plenário, tirou dois deputados: Thiago Silva (MDB), e segurou Allan Kardec (PDT) na secretária para que Romoaldo Júnior (MDB) votasse a favor. Além disso, negociou as emendas da categoria da segurança e levou pra sua base o delegado Claudinei (PSL) e o deputado João Batista (Pros), dando a eles a concessão das emendas", disse a sindicalista em entrevista à Rádio Vila Real FM. 

O deputado João Batista também foi ouvido e disse que desde sempre negociou com o governo a possibilidade de votar a favor na primeira parte, para que na segunda ele comandasse a negociação em torno de medidas que ajudassem o servidor. 

"Não sou traidor, sou sindicalista, sei de minha base e sei bem meus valores. O que eu fiz foi aprovar em primeira, para que na segunda parte eu pudesse negociar as coisas boas que o funcionalismo quer. Sabemos que ali [ALMT] nada se aprova sozinho. Nada é feito com um voto apenas. Vou buscar negociações e vamos sim votar com o servidor nessa sgunda parte da reforma", explicou o deputado, que é oriundo do sistema prisional, sendo policial penal de carreira. 

A votação da segunda parte da reforma deve acontecer somente na próxima semana, porém o governo precisa dessa definição até o próximo dia 30. Pois dia 31 a reforma estadual precisará ser apresentada ao presidente Bolsonaro, em Brasília. 

A presidente do Fórum Sindical ainda diz que nesse momento as negociações não avançaram e o governador usou a pressão para aprovar a primeira parte, que é descntar 14% do salário, inclusive do servidor aposentado, para que esse dinheiro seja colocado na previdência do estado. 

"Aposentados passaram a ter 14% do salário recolhido. Isso foi uma grande injustiça, pois a gente queria que a alíquota escalonada, sendo que pra quem ganha mais, paga mais. Quem ganha menos, paga menos. Por pressão do pessoal da caneta ele [Mauro Mendes] aplicou uma alíquota linear, penalizando principalmente os aposentados que ganham abaixo do teto do INSS e vão pagar 14% igual quem tem alto salário. Nesse momento não avançou nada e nem temos voto para derrubar a PEC nem para aprovar as emendas que queremos. Veremos e esperamos que os deputados que debandearam para o lado do governo, que volte e nos ajude", disse Claudia Machado. 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet