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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Mauro diz que servidor não pode ter privilégio e reforma irá nivelar com setor privado

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Mauro diz que servidor não pode ter privilégio e reforma irá nivelar com setor privado
O governador Mauro Mendes (DEM) pela primeira vez falou da reforma da Previdência desde que ela foi aprovada em primeira votação na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o projeto é para nivelar o funcionalismo público com o setor privado, pois atualmente muitos funcionários se aposentam com 45 anos. "Daqui a pouco não vai ter dinheiro para pagar a Previdência mais", disse o governador. 

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A fala do chefe do Executivo aconteceu na Rádio Meridional FM, nesta quinta-feira (9). Segundo Mauro, o funcionalismo não pode ter privilégios de se aposentar com menos de 50 anos, enquanto a maioria da sociedade se aposenta depois dos 60 anos. 

"O que enviamos para a Assembleia Legislativa é um projeto para consertar o estado e todo mundo tem que ajudar. Existe 5% dos mato-grossenses que se aposentam com 45, 46, 50 anos. Se isso continuar acontecendo, o estado vai quebrar e lá na frente não vai ter dinheiro para pagar", disse o governador. 

Na proposta do governador, homens se aposentam com 65 anos e mulheres com 62. Mauro Mendes não detalhou sobre pressão da base sindicalista ou das emendas que foram aprovadas, dando alguns anos a menos para que policiais penais e civis se aposentem. O governador apenas disse que o projeto é para igualar o servidor público do servidor federal e da carreira privada. 

"Vou ser governador por quatro ano e eu traalho com responsabilidade e justiça. O estado paga salário em dia, pagamos o servidor e fornecedor. A reforma dá ao trabalhador o mesmo direito do trabalhador que não é do gverno. Eu peço a você cidadão que nos ajude também. Se não quem vai pagar a conta é a população que não é servidora. Vamos falar aqui do Rio Grande do Sul, que ficou meses com salário atrasado por que o dinheiro ia todo para a previdência. Não fico fazendo politivagem por ai. A grande maioria dos trabalhador vai aposentar com 65 anos e porque o servidor quer aposentar com 45?", questionou Mendes. 

A segunda parte da reforma não foi votada ainda e sofre muito debate por parte dos deputados da base e da oposição. Segundo o Fórum Sindical, o governo não tem dado espaço para negociar com a Casa Civil nem com a Secretaria de Fazenda. Com isso, o movimento dos servidores públicos acredita que o governador terá maioria para aprovação do projeto sem nenhuma alteração. 

O fato de descontar 14% do salário do servidor, mesmo aposentado, para que seja investido na Previdência estadual, o governador não comentou. 
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