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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Oposição tenta trazer Gilberto Figueiredo para votar em CPI; líder de Emanuel diz que hipótese é absurda

Foto: Assessoria

Oposição tenta trazer Gilberto Figueiredo para votar em CPI; líder de Emanuel diz que hipótese é absurda
Os vereadores que fazem oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) entraram em contato com o vereador licenciado e hoje secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo (DEM), e aguardam resposta de seu possível retorno ao Legislativo municipal por um único dia para votar a favor do relatório aprovado na CPI que pede o afastamento imediato do chefe do Executivo do cargo. Para o líder do Governo na Câmara, vereador Luís Claudio (Progressistas), a hipótese é absurda, pelo fato de o parlamentar afastado estar comandado uma pasta que está na linha de frente do combate ao coronavírus em todo o Estado.


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Em entrevista ao Olhar Direto, o vereador Felipe Wellaton (Cidadania), um dos principais oposiocinista do prefeito na Câmara, disse que o grupo de oposição pretende jogar a responsabilidade do voto para cada parlamentar, independente de que lado ele está, mas como aconteceu no dia em que ocorreu a cassação do também vereador oposicionista Abílio Junior (PODE), já comunicaram o secretário, que está afastado e pode, se assim desejar, retornar para o lugar do suplente em exercício Adilson Levante (PSB), que compõe a base de sustentação do prefeito.
 
“Na votação da cassação do vereador Abílio, o Gilberto retornou à Câmara por um dia e estava presente. Nós contamos com ele neste momento, já o comunicamos e estamos aguardando o seu posicionamento. Sabemos de sua responsabilidade como secretário, mas ele tem o seu direito e também tem um compromisso com Cuiabá. Cada vereador vota com sua consciência e a população está vendo isso”, disse o parlamentar.
 
Em resposta a reportagem, o vereador Luís Claudio (Progressistas), líder do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara, classificou o possível retorno do secretário como um absurdo, por ele estar comandando atualmente a pasta mais importante do Governo do Estado, que está tendo muito trabalho e lida com mortes diárias por causa da pandemia do novo coronavírus.
 
“Se o Gilberto sair do combate a pandemia para uma disputa no campo político e vir votar em um relatório inconsistente como o que foiaprovado, é o fim do mundo. Se acontecer isso ele tem que deixar de ser secretário”, rebateu.
 
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro por possível recebimento de propina paga pelo governador Silval Barbosa quando o gestor ainda era deputado estadual votou pelo afastamento do prefeito por 180 dias e pela criação de uma comissão processante que pode resultar na cassação do mandato em definitivo.
 
A votação foi na última sexta-feira (10) e o resultado ficou em dois votos a favor do afastamento do prefeito, dos vereadores Marcelo Bussiki (DEM) e Sargento Joelson (SD), conta um voto contrário de Toninho de Souza (PSDB), que é da base de Emanuel Pinheiro e relator da comissão.
 
Nesta terça-feira (14), o presidente da Câmara Municipal, Misael Galvão (PTB), alegando a ‘necessidade de garantir a legalidade no processo’, encaminhou o relatório da CPI à procuradoria da casa de leis. Ele também disse que só irá colocar a questão em votação no plenário assim que receber o parecer.
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