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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Mato Grosso tem 166 mil pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler ou escrever

Foto: Ilustração

Mato Grosso tem 166 mil pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler ou escrever
A taxa de analfabetismo em Mato Grosso caiu para a 6,2%, o que representa que 166 mil pessoas com 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever em Mato Grosso no ano de 2019, segundo o módulo Educação da Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). 


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Em relação a 2018, quando esse índice era de 7,1%, houve uma redução de 22 mil analfabetos no estado. Entre pessoas brancas, 4,2% eram analfabetas no ano passado, enquanto para as de cor preta ou parda a taxa chegou a 7,1%. A diferença entre homens (6,1%) e mulheres (6,4%) foi de 0,3 ponto percentual a mais para elas.

A PNAD Continua Educação retrata o panorama educacional no país, com indicadores que mostram analfabetismo; nível de instrução e número médio de anos de estudo; taxa de escolarização e taxa ajustada de frequência escolar líquida; abandono escolar; condição de estudo e situação na ocupação; aspectos da educação profissional, entre outras abordagens.



Entre a população com 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo foi de 23,2% em Mato Grosso em 2019. Entre os homens esse índice cai para 20,4% e, entre as mulheres, aumenta para 25,9%. A diferença da taxa de brancos (14,9%) e de pretos ou pardos (27,4%) chega a 12,5 pontos percentuais.

Ainda conforme a PNAD Contínua, a taxa de escolarização, que mede a proporção de pessoas na escola em relação ao total na faixa de idade, no estado aumentou de 50,1%, em 2018, para 54,5%, em 2019, na faixa de 0 a 5 anos e se manteve estável nos outros grupos etários: 92,5% de 4 e 5 anos; 99,6% de 6 a 14 anos; 88,8% de 15 a 17 anos; 30,5% de 18 a 24 anos; e 5,8% de 25 anos ou mais. No geral, a taxa de escolarização de Mato Grosso foi de 29,2% no ano passado. Desde 2013, a idade escolar obrigatória é dos 4 aos 17 anos.

Entre os mato-grossenses com 25 anos ou mais, em 2019, 40,6% não tinham instrução nem ensino fundamental, 13,4% tinham fundamental completo e médio incompleto, 29,1% tinham médio completo (ou curso equivalente) e superior incompleto e 16,9% tinham superior completo. Entre os brancos, 22,4% tinham ensino superior, enquanto que, entre os pretos ou pardos, 14,3% tinham ensino superior. Essa taxa, porém, cresceu nos últimos anos: era de 10,3%, em 2016, de 11%, em 2017, e de 12,6%, em 2018.

Segundo a pesquisa, o número médio de anos de estudo aumentou no estado em todas as categorias, tanto na comparação com 2018 quanto em relação a 2016, com exceção de brancos de 25 anos ou mais, em que permaneceu estável entre 2018, com 9,8, e 2019, com 10,1. No geral, o número médio de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais aumentou de 9,3, em 2018, para 9,6, em 2019. Já entre os mato-grossenses de 25 anos ou mais, essa média subiu de 9,0 para 9,3.

O estudo aponta ainda que a maior parte das crianças e adolescentes do estado estudavam na rede pública em 2019: dos 476 mil estudantes no fundamental, 87,6% eram da rede pública e 12,4% da rede privada; dos 140 mil alunos no ensino médio, 93,8% eram da rede pública e 6,2% da rede privada. Já na universidade ocorre ao contrário e a maior parte estudava em instituição particular: dos 154 mil universitários de Mato Grosso no ano passado, 26,4% estudavam em universidade pública, enquanto 73,6% cursavam a faculdade em instituição privada.

Permanecem estáveis os problemas do atraso escolar e da evasão, mais característicos do ensino médio (15 a 17 anos), onde foi registrada em Mato Grosso, em 2019, taxa de frequência líquida de 76,7%, ou seja, 23,3% dos alunos estavam atrasados ou tinham deixado a escola. A taxa de frequência líquida nessa faixa era menor para pretos ou pardos (75%) do que para brancos (81,1%). Esse indicador era menor para homens (75,4%) do que mulheres (78%).

Em Cuiabá, das 397 mil pessoas com 25 anos ou mais de idade em 2019, 101 mil (25,5%) eram sem instrução ou tinham o fundamental incompleto, 42 mil (10,6%) tinham o fundamental completo e o ensino médio incompleto, 139 mil (34,9%) tinham o ensino médio completo e o superior incompleto, e 115 mil (29%) tinham o ensino superior completo. Entre os homens essa taxa cai para 26,8% e, entre as mulheres, sobe para 30,9%. Já em 2016, o índice de pessoas com ensino superior era de 22,7%, 6,3 pontos percentuais a menos.

No Vale do Rio Cuiabá, havia 29 mil analfabetos com 15 anos ou mais de idade em 2019, sendo 14 mil homens e 15 mil mulheres, enquanto que, em 2018, eram 30 mil analfabetos. Entre os moradores com 60 anos ou mais de idade, eram 19 mil analfabetos em 2019, sendo 8.000 homens e 11 mil mulheres, enquanto que, em 2018, eram 18 mil analfabetos. Já em 2016, havia 25 mil analfabetos com 15 anos ou mais e 16 mil analfabetos com 60 anos ou mais de idade.
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