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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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RELAÇÃO ESTREMECIDA

Dilmar diz que não pode viver sob ameaça e mantém cargo de líder na AL em aberto

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Dilmar diz que não pode viver sob ameaça e mantém cargo de líder na AL em aberto
A tentativa do deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) - e do próprio Governo do Estado - de colocar panos quentes na recente polêmica envolvendo sua tentativa de deixar a liderança do Executivo na Assembleia não encobriu o desgaste na relação entre o parlamentar e o governador Mauro Mendes (DEM). Prestes a enfrentar uma das votações mais delicadas da atual gestão, o deputado disse que finalizada a Reforma da Previdência do Estado voltará a conversar com o chefe do Executivo sobre o assunto.

 
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“Eu sigo na base, mesmo porque sou do mesmo partido do governador. Mas o que aconteceu foi o seguinte, toda vez que eu tinha reunião no Palácio alguém me dizia de algum boato que iriam mudar a liderança. Então, eu fui tirar satisfação com o governador, porque não posso atuar na liderança vivendo sempre nessa dúvida. Eu vou esperar aprovar a Previdência e quero conversar mais uma vez com o governador, porque as coisas vão estar mais ‘lights’ e se ele estiver disposto, que esteja à vontade para mudar. Mas, até onde tenho conversado com ele, não sei de onde aparecem essas conversas, porque ele nunca me diz dessa intenção”, justificou o deputado.
 
No final de junho, um dia antes de votar a Reforma da Previdência, Dilmar apresentou uma carta ao DEM pedindo sua exclusão dos quadros do partido. No documento, o parlamentar pedia sua expulsão, pois desta forma não teria problema em perder o mandato. Alegando motivos pessoais, ele também solicitava sua saída da liderança.
 
Nos bastidores, o parlamentar estaria descontente com a falta de espaço no Executivo, principalmente depois que o governador - segundo corre, para atender um pedido do vice Otaviano Pivetta (PDT) - decidiu exonerar seu indicado e ex-chefe de gabinete, Luiz Fernando da Silva Flamínio, do posto de presidente do Indea.
 
Além disso, o deputado também estaria encontrando dificuldades em conseguir consenso na atual base do Governo, que por diversas vezes tem votado contra projetos propostos por Mendes.
 
Após entendimento com a cúpula democrata, Dilmar informou que permaneceria tanto no partido como na liderança, mas não expôs o acordo costurado para que tomasse essa decisão.
 
 
 
 
 
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