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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Perícia descarta que corpo de adolescente morta no Alphaville tenha sido arrastado, mas aponta que cena não foi preservada

Foto: Reprodução

Perícia descarta que corpo de adolescente morta no Alphaville tenha sido arrastado, mas aponta que cena não foi preservada
O teste realizado com luminol na casa da família Cestari, uma semana após a morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, atingido por um disparo efetuado pela amiga, de mesma idade, no condomínio Alphaville, em Cuiabá, em julho, descartou que o corpo da vítima tenha sido arrastado até o banheiro, tendo o fato acontecido naquele ambiente. Além disto, a perícia critica a deficiência na preservação do local.


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O exame com o luminol foi realizado no dia 19 de julho, uma semana após a morte. O perito retornou ao local e aplicou o reagente nas regiões de acesso ao piso superior da residência e de acesso ao banheiro onde se encontrava a vítima.
 
A solução foi borrifada sobre as regiões do piso do closet sobre os degraus e corrimão da escada de acesso ao piso superior da residência. O exame apresentou resultado negativo para a produção de quimiluminescência nos locais examinados, indicando que o corpo não teria sido arrastado e que a morte ocorreu, de fato, no banheiro.
 
Consta no laudo entregue que o perito observou, no dia do fato, a presença considerável de terceiros no lado exterior da residência. Mesmo com o controle de acesso observado, percebeu-se certa deficiência na preservação do local nos momentos anteriores à chegada da equipe.
 
Isso porque o estojo, supostamente ejetado pela arma de fogo utilizada no evento, teve sua localização descaracterizada. Ele foi apresentado em mãos aos investigadores da Polícia Civil e repassados à perícia posteriormente.
 
No total, haviam 17 munições calibre .380 na arma que matou Isabele. Destas, 16 estavam no carregador e uma na câmara da arma que realizou o disparo. O perito faz questão de ressaltar que a localização do estojo foi prejudicada, já que acabou sendo apresentada em mãos pelo delegado responsável por atender o caso, que – por sua vez – recebeu de terceiros.
 
Conclui-se no laudo que Isabele foi morta por volta das 22 horas do dia 12 de julho. O atirador posicionou-se na região interior do banheiro, na parte esquerda, com a pistola apontada para a face da vítima, contra a qual efetuou disparo acionando o gatilho, com a arma posicionada a uma altura de 1,44 m do piso e a uma distancia entre 20 e 30 centímetros do rosto da menor.
 
A vítima foi atingida na região nasal pelo projétil, que transfixou a sua cabeça. A arma e o estojo deflagrado utilizados no disparo foram removidos do local por indivíduo que não se pode precisar. O motivo e a finalidade da ação não foram determinados pela perícia.
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