A reunião do Democratas, que pode acontecer nesta sexta-feira (14) ou ser postergada, deve ser marcada por uma discussão calorosa em torno do nome a ser apoiado na disputa suplementar ao Senado. Pois no partido existe três blocos que apoiam candidatos diferentes.
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Para o ex-presidente do partido e membro da executiva estadual, deputado estadual Dilmar Dal Bosco, o mais sensato nesse momento seria liberar as lideranças para cadsa um apoiar quem achar melhor e for necessário para seus projetos futuros.
"Precisamos esclarecer e conversar. Cada deputado ou cada integrante tem que tomar sua decisão para o seguimento pessoal. Temos várias condições dentro do grupo. Apoio a diferentes candidatos e por isso o ideal seria liberar os membros", disse o deputado em entrevista ao programa Resumo do Dia.
"Essa condição foi ofercida ao nosso partido. Vamos participar de uma eleição diferente. E temos um candidato, que é o Nilson [Leitão - PSDB] que ofereceu a primeira suplência ao Júlio [Campos]. Temos também que respeitar a decisão da base do governo. Em 2018 ele [Mauro Mendes] teve o [Carlos] Fávaro como aliado. Mas não quer dizer que precisamos pensar da mesma maneira. Botelho quer apoiar Pivetta. Então, tudo tem que ser resolvido", disse Dal Bosco.
A expectativa do deputado é que nessa reunião seja resolvido esse assunto do Senado o mais rápido possível, porque a cúpula precisa discutir e focar nas eleições municipais, que no entender do deputado são as mais importantes.
"O mais importante é as eleições municipais. Temos 83 candidatos a prefeitos e 16 a vice-prefeito. Mais importante para nós são as eleições municipais. Vamos fazer uma reunião pra decidir isso também. Nomes para essa disputa em Cuiabá, Várzea Grande e outras cidades polos precisam ser colocadas em pauta urgente", concluiu.