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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Dono da Lélis xinga fiscais da Prefeitura em ação contra aglomerações

Foto: Reprodução / Youtube

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O proprietário da Lélis Peixaria, Lélis Fonseca, gritou com fiscais da Prefeitura de Cuiabá na noite da última sexta-feira (14). Em uma ação contra aglomerações, os fiscais chamaram a atenção do empresário, que ficou revoltado: “Dezoito anos que tem mesa e cadeira ali do lado de fora e vocês nunca fizeram nada. (...) Quem está falando é Lélis Fonseca. Vocês são desonestos igual ao paletó”, disse, em referência a uma rua de trás de seu restaurante, onde fica um bar e, geralmente, as pessoas ficam ocupando a rua. Um funcionário ainda afirmou que quatro fiscais pararam “parecendo que estavam esperando um bandido”. A Prefeitura informou que por volta das 21h os fiscais realizaram ações da Operação Integrada de Prevenção à Covid-19 na região da Avenida Lavapés, onde havia cinco trailers de lanches funcionando sem o Termo de Permissão de Uso (TPU) e com consumo de alimentos no local, o que é proibido, por conta do momento de pandemia. Os donos dos trailers obedeceram e fecharam, mas neste momento uma pessoa denunciou que a peixaria estava com tenda e mesas na rua, sem autorização. Os fiscais chegaram a lavrar um boletim de ocorrência contra o empresário.

Leia abaixo a nota da Prefeitura sobre o caso:

De 2017 para cá, foram realizadas 39 ações fiscais da Secretaria de Ordem Pública na Rua General Teófilo Ribeiro de Arruda, entre autos de notificação, vistorias comerciais e urbanísticas, pareceres técnicos, retornos de notificação, em diversos estabelecimentos, sendo quatro na peixaria notificada na noite de sexta-feira (14) - um auto de notificação, um termo de vistoria comercial, um relatório de atividades fiscais e um retorno de notificação. Todos são referentes ao ano de 2019.

Já na Rua Marechal Mascarenhas, houve 86 ações fiscais nos estabelecimentos, de 2017 para cá, sendo dois autos de notificação contra a peixaria, as duas neste período de pandemia (um por funcionamento fora do horário permitido e outro pelo uso de via pública sem autorização).

Os dados comprovam que não há qualquer perseguição dos fiscais a quem quer que seja. Também demonstram que é inverídica a afirmação do empresário que afirma ter feito mais de 50 denúncias contra os vendedores ambulantes que atuam naquela região. Também não procede que a fiscalização atua mais no bairro Duque de Caxias do que no Pedra 90, como dito por uma das pessoas que ofenderam os fiscais, que apenas exerciam seu trabalho, se arriscando em meio a pessoas que não adotam as medidas de biossegurança, tão importantes neste momento de pandemia. De março até julho, a Operação Integrada de Prevenção à Covid-19 realizou 27 ações fiscais no Pedra 90 e 14 no Duque de Caxias.
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