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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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antimicrobiano

Estudo da Unemat analisa uso de óleos extraídos do jacaré do Pantanal para fins terapêuticos

Foto: Reprodução

Estudo da Unemat analisa uso de óleos extraídos do jacaré do Pantanal para fins terapêuticos
Pesquisadores da Universidade do Estado de  Mato Grosso (Unemat) investigam o uso de óleos extraídos do jacaré do Pantanal para fins terapêuticos, com potencial antimicrobiano. Alguns artigos científicos sobre o tema já foram publicados, mas ainda há um longo caminho pela frente para que a utilização das substâncias seja aprovada.


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Segundo informações da assessoria de imprensa da Unemat, a pesquisa é coordenada pelo professor Leandro Nogueira Pressinnotti, com fomento do Governo do Estado através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

 

Os óleos em estudo são extraídos da glândula paracloacal do jacaré-do-pantanal - com potencial antimicrobiana - e das vísceras - que não apresentou toxicidade para células  in vitro, tornando-o um recurso com potencial terapêutico.

 

Ainda há demanda por pesquisas que garantam a extração economicamente viável e segurança no uso in vivo, pois todo o estudo é feito de aproveitamento de um descarte das zootecnias de jacarés do pantanal (Caiman yacare).

 

“O uso da fauna para fins terapêuticos é uma prática antiga buscando agregar valores aos produtos naturais. Com isso surge a bioprospecção, que comunga as áreas econômicas e biológicas, diversificando as oportunidades terapêuticas com a finalidade da descoberta de novos compostos químicos potencialmente úteis à sociedade”, explica a assessoria.

Alguns estudos internacionais verificaram a eficácia do óleo de Crododylus siamensis (crocodilo-siamês) na cicatrização e atividades  anti-inflamatória e antimicrobiana do óleo de Crocodylus nilocoticus (crocodilo-africano).

“O jacaré-do-pantanal (C. yacare) é uma legitimo animal pantaneiro. Ele é rústico e tolera condições bastante desfavoráveis. Nesse sentido, ele pode estar associado a microorganismos potencialmente patogênicos (agente infeccioso ou etiológico animado) aos humanos. Por isso é necessário a pesquisas sobre segurança dos extratos. Os próximos passos da pesquisa incluem a aferição de citotoxicidade e potencial de cicatrização in vivo por esses óleos”, destaca o pesquisador Leandro Nogueira Pressinnotti.

O trabalho é auxiliado por Lucas Polizzeli Azevedo e Natasha Rayane de Oliveira Lima, alunos de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unemat.

Dois artigos científicos sobre o tema já foram publicados, sendo um na Science Direct, (AQUI) e  um na Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais (AQUI).
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