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Suplente de Leitão, Júlio diz que eleição será “salve-se quem puder” e pede respeito a sua história

20 Set 2020 - 07:50

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar / Carlos Dorileo

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Suplente de Leitão, Júlio diz que eleição será “salve-se quem puder” e pede respeito a sua história
O ex-governador Júlio Campos (DEM), candidato a primeiro suplente no Senado Federal pela chapa de Nilson Leitão (PSDB), afirmou que não ficou chateado com a falta de apoio do governador Mauro Mendes (DEM). Segundo ele, desde quando a eleição iria acontecer em abril e seu nome era o principal do partido para a candidatura, o chefe do executivo estadual já havia sinalizado que estaria de outro lado. Júlio afirmou que a eleição suplementar será um “salve-se quem puder”, e pediu que respeitem sua história política, que vem desde 1970, com a fundação do Arena.


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“Naquela pré-reunião que fizemos momentos antes da convenção chegamos a um consenso de que não seria necessária uma briga interna ou uma votação entre as duas correntes”, disse, logo após a convenção estadual do partido. “Na minha eleição de abril ele [Mauro] já tinha sido liberado pra não me apoiar, porque ele já disse que tinha compromissos muito próximos ao Pivetta e ao Fávaro, então agora não há problema nenhum. A melhor forma é essa, chegamos a um consenso que o partido todo será unido para eleger os prefeitos e vereadores”, completou.

Em Cuiabá, com o recuo de Fábio Garcia, o DEM apoiará Roberto França (Patriota) na eleição municipal. Em Várzea Grande, o DEM apóia Kalil Baracat (MDB), com José Hazama (DEM) como vice na chapa. “Mas o Senado vai ser uma eleição suplementar e salve-se quem puder. Quem tiver mais voto será senador por Mato Grosso, e vamos fazer o possível para que o Nilson Leitão seja o mais votado”, declarou.

História dos Campos

A história política da Família Campos, principalmente dos irmãos Jayme e Júlio, foi lembrada no discurso do senador Jayme (DEM), e também exaltada pelo agora candidato a primeiro suplente. Júlio pediu respeito, e disse que somente ele e o deputado Carlos Bezerra (MDB) podem “vangloriar-se de ter um partido definido”.

“Eu sou fundador da Arena em 1970 (...) que tornou-se PDS, PDS tornou-se PFL e hoje tornou-se DEM. Eu nunca saí deste partido. Eu fui amigo de Antonio Carlos Magalhães que é a avô do atual presidente do DEM Antonio Carlos Magalhães neto, então, quer dizer, nós temos uma história, eu fui prefeito, deputado federal, fui governador do Estado, deputado federal constituinte, senador da república e sempre do mesmo partido. Quer dizer, eu tenho uma coerência”, declarou.

Na convenção do DEM estadual, que aconteceu na noite de segunda-feira (14), ficou definido que Júlio será candidato à primeiro suplente na chapa de Leitão, mas que os integrantes do partido tem liberdade para apoiar quem quiser. O governador Mauro Mendes (DEM) deixou o evento logo após seu discurso, e confirmou aos jornalistas que vai apoiar o ex-vice-governador e atual senador interino Carlos Fávaro (PSD), em respeito ao apoio que recebeu na campanha de 2018.
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