O Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), afirmou neste sábado que não vai apoiar Carlos Fávaro (PSD) na eleição suplementar ao Senado. Segundo o parlamentar, Fávaro representa apenas o agronegócio, sem simpatia com grupos mais vulneráveis.
Leia também
'Jesus Cristo, que só pregou o amor, foi crucificado', diz Márcia sobre críticas a Emanuel
“Eu não vejo ele (Fávaro) representando a Baixada. Não vejo ele como quem olha para a agricultura familiar, não vejo ele como representante do povo. Por isso eu não tenho a tranquilidade de apoiar um candidato que representa só o agronegócio. Tem que apoiar o agronegócio, mas tem que representar também o pequeno, o feirante, o trabalhador da zona rural.
A negativa de Botelho vai em direção contrária ao governador Mauro Mendes. Reunião do Democratas no dia 14 de setembro definiu que o ex-governador Júlio Campos está liberado para ser o primeiro suplente na chapa ao Senado encabeçada por Nilson Leitão (PSDB). O governador Mauro Mendes, nome contrário à liberação, preferiu respeitar a decisão do partido e agora também tem liberdade para apoiar Carlos Fávaro (PSD).
Mesmo com as diferentes correntes dentro do DEM, botelho negou a existência de um racha. “O DEM não está estremecido. Desde o começo, quando Júlio Campos era candidato do DEM, já estava definido que algumas pessoas iam ficar liberadas para apoiar outros candidatos. Isso aconteceu agora. Colocamos ele como suplente, mas o DEM liberou para apoiar outros candidatos, dentro de um combinado, não existe briga”, explicou.
Botelho esteve neste sábado na comitiva de senadores, deputados federais e estaduais, técnicos legislativos e imprensa que foi ver de perto a situação do Pantanal mato-grossense. O objeto da ida foi conversar com a comunidade local.
O presidente da Assembleia Legislativa afirmou que ainda avalia o candidato certo para depositar seu apoio.