Candidato ao Senado pelo ‘Solidariedade’, o ex-governador Pedro Taques deu sua opinião sobre assuntos ‘polêmicos’, em entrevista à Rádio Capital neste final de semana. Dentre os tópicos trazidos por ele estão a redução da maioridade penal – da qual ele é a favor em casos de crimes mais graves – e a descriminalização do aborto.

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“Sou a favor da redução da maioridade penal para 16 anos nos casos de crimes graves como homicídio, estupro, tráfico de drogas. Aí um juiz, o promotor, um assistente social, uma psicóloga vão definir se aquele caso pode receber a pena”, afirmou. Taques ainda disse defender a criação de um ‘estatuto da vítima’, em que sejam especificados direitos das vítimas de crimes a saber, por exemplo, sobre o andamento do processo.

Em relação ao aborto, o ex-governador afirmou ser contra a descriminalização, a não ser em casos de estupro e casos em que há riscos para a saúde da mãe. Taques afirmou ser necessária uma reforma administrativa, e que defende a estabilidade do servidor público, mas com avaliação de desempenho.

Também se colocou contra a criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e o aumento de impostos, mas a favor de taxar grandes fortunas. O candidato ao Senado, mais uma vez, se colocou a favor da liberação do porte de arma a partir do estabelecimento das condições técnicas dos proprietários.

Sobre a vontade de voltar ao Senado, Taques afirmou que veio após um tempo em que ficou em silêncio. “Eu trabalhei honestamente na medida da minha competência, saí do governo e fiquei em silencio. Apanhei mais do que vaca em horta. Fiquei em silencio ouvindo a minha própria reflexão. Conversei com muitas pessoas depois, e as pesquisas revelam que o povo me conhece e sabe que eu posso voltar a ser Senador da República. Estou colocando meu nome à disposição”, disse.