Após o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ter afirmado que não iria tolerar ‘falácias’ e que já havia movido cinco ações judiciais por calúnia e difamação contra o governador Mauro Mendes (DEM), o chefe do executivo estadual disse, na manhã desta quinta-feira (8), que o prefeito usou de estratégia: “Tudo o que eu falo é ancorado em fatos”, disparou.

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“É normal, isso faz parte de uma estratégia, não sei se jurídica o de comunicação. O que eu tenho falado é ancorado em fatos, em evidências, que é público e notório. Ele protagonizou talvez um dos mais épicos episódios de corrupção, eu não vi nenhum... poucos políticos brasileiros teve uma cena tão hilária e tão lamentável como a que ele protagonizou recebendo dinheiro e botando no paletó. E também na administração dele, é fato público e notório, quatro secretários afastados do cargo envolvidos com corrupção”, disse Mendes.

Na terça-feira (6), Emanuel reiterou ao Olhar Direto: "Falácias e mentiras não serão toleradas. E tudo o que ele [Mauro Mendes] acusar, cada ilação terá um custo judicial. Quem acusa tem o ônus da prova". Antes disso, Mauro havia falado sobre a operação ‘overpriced’, que levou ao afastamento do secretário de saúde do município. Na ocasião, afirmou que o governo comprou ivermectina mais barata para o kit-Covid e por isso poderia existir corrupção na aquisição da prefeitura. 

“Esses fatos falam por si só”, disparou Mauro nesta quinta-feira (8). “Isso é fato ou é conversa fiada? Tem quatro secretários afastados ou não? É verdade ou não? É a mais absoluta verdade. Quem afastou fui eu ou foi o Ministério Público, a justiça? Ele está querendo acusar então a justiça e o ministério público de ser eleitoreiro? Então fale claramente. Isso são fatos, que vocês todos conhecem, sabem que é a mais pura verdade”, afirmou o governador.

“Quem tem que responder não sou eu. Quer dizer que ele está acusando a justiça? Então que ele formalize um pedido de afastamento do Ministério Público, que ele formalize o afastamento da justiça, porque se alguém achar que está acima... não sou eu não. Quem decidiu, quem afastou o secretário dele, foi um pedido do Ministério Público e foi a justiça de Mato Grosso”, completou.