O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB) recebeu bem as críticas sobre o fato de não ter ido ao debate da TV Vila Real na manhã desta quinta-feira (15), afirmou que “amarelou para a Covid-19” e não enxergou contrassenso em sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PTB) e seu filho, o candidato a prefeito de Várzea Grande Emanuelzinho (PTB) estarem em um evento lotado, na noite de quarta-feira (14), na cidade industrial. Segundo ele, ao passar a ponte tem-se outro decreto, e ele não poderia imaginar que o filho atrairia aquela multidão.
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“O que eu posso fazer? Atravessou a ponte é outo município, outras normas de conduta. Em sã consciência ninguém imaginava que Emanuelzinho estaria arrebatando multidões. Quando eu vi as cenas tentei falar com eles mas não consegui, o tumulto era muito grande e eu desaconselharia, mas não posso fazer nada, você não vê em Cuiabá nada parecido”, disse, durante coletiva de imprensa online.
Emanuel afirmou, ainda, que ele como prefeito precisa dar o exemplo, e que mesmo liberando eventos para até 300 pessoas na capital, ele será o último a sair de casa. “Eu sei que parece contraditório, e num primeiro momento é a imagem que se vende, mas eu sou o prefeito que comandou e comanda até hoje o enfrentamento da Covid-19, que presido um comitê que é comandando por profissionais de saúde, e nós discutimos isso. O fato de conseguir estabilizar, ainda não na queda que esperamos, é que hoje conseguimos uma certa estabilidade, mas o vírus não foi embora, a pandemia não acabou, a volta a normalidade vai demorar”, disse.
Sobre os decretos, afirmou que teve que dar a oportunidade ao segmento de, gradativamente, voltar às atividades econômicas. “Isso não dá ao prefeito a oportunidade de sair fazendo o que quer e promovendo todo e qualquer evento como se a pandemia tivesse acabado. As orientações são as mesmas, a pandemia ainda não acabou. Meus decretos estão em vigor até 31 de dezembro de 2020”, disse.
Respostas
Emanuel ainda respondeu algumas menções a seu nome durante o debate da TV. Disse a Abílio, que o chamou de incoerente, que a incoerência não está com ele. “Quando o vereador viu coerência em alguma coisa na vida? A coerência não falta bem ao prefeito, mas a ele e a seu posicionamento em ser justo com as conquistas que a gente consegue na sociedade. Ser contra só para ser contra, mesmo que a população perca, a incoerência não é bem minha”.
Respondeu, ainda, a Gilberto Lopes, que disse que ele perdeu a oportunidade de se explicar, afirmando que “já se explicou”, e a Julier Sebastião, que disse que ele amarelou, afirmou que amarelou sim, mas para a Covid-19. “Eu amarelei para a Covid-19, e protegi a sociedade, a ele, e a todos durante o ano inteirinho, fuja da covid-19. Quase mil irmãos cuiabanos perderam a vida devido a maior crise sanitária da história, cerca de 25 mil irmãos nossos tiveram casos confirmados”, finalizou.
