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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Arma do crime seria dela

Presa por simular suicídio do marido era extremamente ciumenta e quebrou carro da vítima horas antes de matá-lo

Foto: Reprodução

Presa por simular suicídio do marido era extremamente ciumenta e quebrou carro da vítima horas antes de matá-lo
A mulher de 42 anos, presa no dia 13 de outubro pela Polícia Judiciária Civil por matar e simular o suicídio de seu marido, Sérgio Junior Barbosa da Silva, de 31 anos, no mês de setembro, na residência do casal no bairro Jardim Renascer em Campo Novo do Parecis (a 396 quilômetros de Cuiabá) era extremamente ciumenta e quebrou todos os vidros do carro da vítima horas antes de matá-lo. As investigações mostraram que ela seria a dona da arma de onde saiu o disparo que ceifou a vida do homem. Ela nega o crime, mas segundo os policiais, se mostrou extremamente fria.


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Olhar Direto conversou com a investigadora Daiana Vieira Padilha, uma das responsáveis pelo caso. À reportagem, ela declarou que desde o início a polícia já suspeitou que o caso não se tratava de um suicídio.
 
“A primeira foto do local, quando a vítima estava na cama, a maneira que estava guardando a arma, achamos suspeito. O médico legista deu uma prévia, dizendo que não era indicativo de suicido. Depois, vários testemunhas nos procuraram, falando sobre a relação conflituosa entre os dois”, explicou a investigadora.
 
A mulher, que não teve o nome divulgado por conta da nova Lei de Abuso de Autoridade, se contradisse várias vezes em seu depoimento. Em uma primeira conversa com a investigadora, ela disse que uma intensa briga entre os dois havia acontecido por volta das 18h do dia do suposto suicídio. Porém, posteriormente, mudou a versão e contou que, na verdade, o conflito ocorreu às 23h, já próximo do óbito.
 
Ainda conforme as investigações e com base no depoimento de diversas testemunhas, a mulher era extremamente ciumenta e usava de violência física e psicológica contra Sérgio, que já tinha relatado a pessoas próximas o desejo de se separar.
 
“Ele queria separar. Porém, ela dizia que era doida, que iria matá-lo se isso acontecesse. Este era o comentário de várias testemunhas. O próprio Sérgio era quem contava isso para as pessoas. Ele dizia que temia a separação e que, se ela acontecesse, teria que se mudar para outra cidade”, pontua a investigadora.
 
A semana da morte de Sérgio foi de um conflito bastante intenso entre os dois. A mulher teria inclusive quebrado a televisão da casa. Esta também não seria a primeira vez que os vidros do carro do homem eram destruídos. Tudo era motivado por ciúmes.
 
A suspeita de homicídio se concretizou após o laudo da morte descartar o suicídio e apontar para morte violenta. Além disto, os trabalhos da Polícia Civil também não indicaram qualquer transtorno mental por parte da vítima.

“Ele tinha planos, queria trabalhar em uma empresa de carro forte. Tinha vários sonhos e se posicionava publicamente contra as pessoas que tiravam a própria vida. Dizia sempre que tinha Deus com ele”, disse a investigadora.
 
Outro fato que chama atenção da Polícia Civil é de que a arma utilizada no crime não pertenceria a Sérgio. Ele estava iniciando o processo para adquirir uma, mas o revólver utilizado para tirar sua vida seria da própria esposa. “Testemunhas também relataram que ele mostrou foto para pessoas próximas, dizendo que a arma era da mulher. As características batem com a utilizada no homicídio”.
 
Na semana do fato, Sérgio tinha decidido que iria se separar da mulher. Tudo por conta do excesso de ciúmes dela, que chegou a quebrar o celular do homem. Poucos dias antes da sua morte, a vítima chegou a pedir ajuda a colegas para arrumar uma casa.
 
No dia do crime, a mulher esperou Sérgio ir dormir, pegou a arma e atirou no companheiro enquanto ele dormia. Posteriormente, alterou a cena do crime para simular o suicídio.
 
“Ela se mostrou extremamente fria com a perda do marido. Esta foi a impressão que nós tivemos. No depoimento, ela continuou negando e manteve a versão de que foi suicídio”, finalizou a investigadora. A mulher se encontra presa, por força de mandado, na cidade de Nortelândia.
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