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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Corregedoria apura caso de delegado preso por ameaçar suposto amante

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Corregedoria apura caso de delegado preso por ameaçar suposto amante
A Corregedoria da Polícia Civil apura o caso envolvendo o delegado T.D., 43 anos, preso por suspeita de ameaçar o suposto amante, durante uma confusão no bairro Residencial Lucia Maggi, em Rondonópolis (a 216 quilômetros de Cuiabá). Ao ser comunicada dos fatos, informou que adotará providências pertinentes no âmbito disciplinar.


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Todos os envolvidos foram conduzidos à Central de Flagrantes na 1ª Delegacia do município e ouvidos pelo delegado plantonista. De acordo com a PJC, foram adotadas todas as providências legais sobre o fato e apenas um dos envolvidos decidiu pela representação criminal.

Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência por ameaça. O TCO será encaminhado ao Juizado Especial do Poder Judiciário local.

A confusão aconteceu por volta das 19h. Segundo boletim de ocorrência, o suposto amante estaria conversando por chamada de vídeo com o delegado. Logo depois, o agente apareceu na frente da casa do rapaz procurando por ele. Na ocasião, o delegado teria dito que queria ver o companheiro e afirmou para a mãe dele que o mataria, caso não aparecesse.
 
Enquanto a mulher conversava com o delegado, o rapaz apareceu e ambos se agrediram. A mãe tentou separar a briga, mas foi empurrada pelo delegado, caiu no chão e teve lesões no braço. O delegado ainda teria ido até seu carro, pego uma arma de fogo e apontado para o companheiro. Logo depois, o delegado foi embora.

Ainda de acordo com o boletim, o delegado ainda tentou entrar em contato com a mãe do suposto amante por ligação, mas o rapaz impediu. Tempos depois, o delegado voltou ao portão da casa pedindo desculpas. “Conversa com minha mulher, para que eu não perca meu casamento”, descreve a ocorrência. A mãe continuou pedindo para que ele deixasse a residência, mas ele não ia embora.
 
A mulher também pediu que o delegado levantasse a camisa para comprovar que ele não estava armado e ele mostrou. Mas em determinado momento, o filho empurrou  a mãe para que ela não ouvisse a conversa de ambos. A mulher caiu no chão e desmaiou.

Aos policiais, ela relatou que quando acordou, estava ao lado de outro filho. Zangado, ele foi até o delegado e o irmão perguntar o que ambos teriam feito com sua mãe. Eles não responderam, entraram no carro e saíram.

O irmão do suposto amante então chamou um amigo e saiu em busca do veículo. Ao passar por uma viatura da Polícia Militar, disse que o servidor público estava armado dentro do carro. Resistente, o agente disse que era um delegado de polícia e que não precisava de uma abordagem daquela forma.

Os militares pediram a identificação do delegado, porém ele alegou que estava em casa. Contudo, o suspeito contou que a arma estaria no interior de seu veículo. Ele tentou ir em direção ao carro, mas foi impedido. 

A ocorrência ainda afirma que o delegado proferiu palavras de baixo calão e precisou ser algemado. O caso foi registrado como lesão corporal e ameaça.
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