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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Abaixou o tom

"Isso acontece em qualquer gestão”, diz Emanuel ao lembrar prisão de adjunto do Estado

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) usou um tom mais ameno ao falar do Governo do Estado na manhã desta sexta-feira (30). Quando perguntado a respeito dos secretários afastados na própria gestão, ele citou o caso do ex-secretário adjunto da Casa Civil de Mato Grosso, Wanderson de Jesus Nogueira, que chegou a ser preso em flagrante e foi afastado.


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A gestão de Emanuel teve quatro secretários afastados, sendo dois na pasta da saúde, uma na educação, e um na procuradoria-geral. “Os auxiliares você escolhe sempre baseado em perfil executivo, em perfil técnico, dentro de uma confiança pessoal ou política para exercer o seu planejamento, a sua proposta de governo e as suas metas para avançar em todas as áreas da gestão. No meio do caminho pode ocorrer problemas, pode ocorrer situações que esse cargo de confiança precisa ser retirado, a ação tem que ser séria e rápida”, declarou o prefeito na manhã desta sexta-feira (30), em entrevista ao programa ‘Primeira Página’, da rádio Centro América FM.

“Independente se tem responsabilidade ou não - eu sempre, até como advogado, eu dou a presunção da inocência aos meus auxiliares - mas aquela dúvida que pairou tem que ser respeitada, a sociedade precisa ser respeitada e rapidamente os auxiliares devem ser afastados até que respondam por aquilo que foram acusados, e é exatamente o que aconteceu. Isso acontece em qualquer gestão”, continuou o prefeito, que é candidato a reeleição.  

“Recentemente vimos um homem de confiança do governador do Estado, um chefe da Casa Civil, ser preso dentro da Casa Civil com suposta propina. Isso qualquer gestão está – e olha que o governo está com um ano e meio de mandato – então as situações acontecem, elas não acontecem porque você quer. São 18.500 servidores, são 800 cargos de confiança, e determinadas situação que o prefeito não esperava ou não contava com ela, ela pode ocorrer, mas o que importa é o prefeito agir com rapidez, com seriedade, com firmeza e com serenidade. Isso eu fiz”.

O caso citado por Emanuel foi o do ex-secretário adjunto da Casa Civil de Mato Grosso, Wanderson de Jesus Nogueira, que foi preso na noite de 24 de setembro pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MT), após denúncia sobre possível crime de corrupção de agente público estadual.

Segundo as informações do Gaeco, no  momento da prisão, o servidor público estava com R$ 20 mil. Há indícios de que o dinheiro tenha sido repassado por representante de empresa que supostamente foi favorecida em processo licitatório. O secretário foi afastado imediatamente.

No caso de Emanuel, o último secretário afastado foi Luiz Antônio Possas de Carvalho, da saúde. Ele foi alvo  de uma operação da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apuravam supostos desvios em licitações voltadas ao enfrentamento da Covid-19.

Em junho, o secretário de educação Alex Vieira Passos também foi afastado após ser alvo da operação ‘Overlap’, que suspeitava de esquema de desvio de dinheiro público, por meio de reformas de creche e escolas. Em setembro, o procurador-geral do município, Marcus Britto, foi afastado após ser alvo da operação da Polícia Civil e do Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Minstério Público,  na segunda fase da ‘Overlap’.

O primeiro caso aconteceu ainda em dezembro de 2018, quando o secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correira, pediu exoneração do cargo após a deflagração da 'Operação Sangria', da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na qual ele era alvo.

“A Prefeitura é a principal interessada em colaborar. Estamos colaborando com as investigações e queremos que tudo seja esclarecido com a maior rapidez, com a maior brevidade de tempo. E dessa forma foi a minha gestão. Uma gestão de entregas, uma gestão de realizações, uma gestão que em todos os sites nacionais é tida como exemplo de transparência. Cuiabá hoje está no ranking de transparência tanto para os recursos Covid como para os recursos não Covid, e eu quer aprimorar cada vez mais, seja no nosso site, nos links, nas nossas páginas, ou mesmo na gestão, na relação com os órgãos de controle e com a sociedade, eu quero e vou aprimorar cada vez mais a transparência na nossa gestão”, finalizou Emanuel nesta sexta-feira (30).
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