A possível compra do Grupo JPupin pela Amaggi, cujas negociações já estariam em processo avançado de contratação, foi alvo de crítica por parte de credores do Grupo, que está em recuperação judicial por dívidas que ultrapassam R$ 1,3 bilhão. A crítica é baseada no fato de que o ex-governador Blairo Maggi, da Amaggi, sempre foi um opositor à recuperação judicial de produtor rural, mas agora poderá se beneficiar com a negociação com uma empresa nesta situação. Isso porque a negociação ficou mais vantajosa em decorrência dos descontos oferecidos pelos credores ao Grupo JPupin para que pudessem quitar suas dívidas. A Amaggi, se a negociação for concluída, terá que pagar um valor muito menor do que pagaria se comprasse o Grupo JPupin antes da aprovação da RJ. A recuperação prevê o desconto de 70% nas dívidas e 20 anos para pagá-las. A negociação não é ilegal, porém chamou a atenção dos credores, pois que Blairo Maggi já chegou a classificar a recuperação judicial de produtor rural como “enriquecimento ilícito”.
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