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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Wellington critica novo sistema de divulgação do TSE e não descarta abrir CPI das eleições

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Wellington critica novo sistema de divulgação do TSE e não descarta abrir CPI das eleições
O senador Wellington Fagundes (PL) foi um dos políticos contrários à realização de eleições neste ano de 2020. Segundo ele, o valor gasto no pleito poderia ter sido investido em saúde. Para além disso, o parlamentar criticou, nesta sexta-feira (20), o novo sistema de apuração e divulgação de resultados adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afirmou que o Colégio de Líderes do Senado não descarta a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o que de fato aconteceu no último dia 15 de novembro.


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“Não houve licitação, foi contratado o supercomputador com aluguel, 26 milhões, sem licitação. Nós já tivemos reunião de líderes, na reunião de líderes muito disso foi falado, inclusive na possibilidade até de uma CPI. Está sendo conversado, agora, o que se tomará de decisão ainda vamos ver, mas que há uma insatisfação da forma, do modelo, do sistema, sem dúvida nenhuma”, afirmou o senador, após participação no lançamento da nova ala 6 da Penitenciária Central do Estado (PCE) na última sexta-feira (20).
 
No dia do primeiro turno das eleições de 2020, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, a demora para divulgação dos resultados foi muito maior. Isto porque o TSE decidiu centralizar a divulgação em Brasília, enquanto antes ela era feita por cada Tribunal Regional Eleitoral. Além disso, o presidente do TSE também afirmou que houve problemas com um ‘supercomputador’ usado na apuração.
 
Para o senador Wellington, o pleito não deveria ter acontecido. “Eu, pessoalmente, fiz uma PEC. Eu era contra a eleição nesse momento, porque nós vivemos num momento de pandemia, a justiça eleitoral que está fazendo essa certa confusão, porque o processo eleitoral no Brasil em função da centralização em Brasília mostrou que foi uma tomada de decisão errada da justiça eleitoral em Brasília”, disse.
 
“A justiça [eleitoral] vai gastar 9 bilhões com as eleições, mais o fundo eleitoral, 2 bilhões, são 11 bilhões num momento de pandemia, num momento que precisa salvar vida, que o foco é esse, salvar emprego. E além do que as eleições trouxeram uma contaminação muito maior da Covid. Eu mesmo fui e outros foram contaminados em função da campanha eleitoral. Porque se a gente se abstém e não vai, vai ser criticado, se a gente vai também vai ser criticado. Por isso eu achava inadequado ter eleições esse ano, mas fui voto vencido, e a justiça, principalmente o Tribunal Superior de Justiça insistiu que não, que tinha que ter”, justificou.
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