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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Em ano de pandemia, senadores de MT reduzem 58% dos gastos com mandato; total de R$ 415,4 mil

Foto: Agência Senado

Em ano de pandemia, senadores de MT reduzem 58% dos gastos com mandato; total de R$ 415,4 mil
Os três senadores de Mato Grosso usaram R$ 415,4 mil da cota para exercício da atividade parlamentar em 2020, conforme levantamento do Olhar Direto. O valor é referente aos gastos expostos no portal da Transparência do Senado até sexta-feira (18), de Carlos Fávaro (PSD), Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), desconsiderando as despesas da senadora cassada Selma Arruda (Podemos), que ficou no cargo até março, gastando R$ 39,2 mil.


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Tal cota é uma verba que os senadores têm direito além dos salários, para bancar custos do mandato, como aluguel de escritório, passagens aéreas, alimentação, aluguel de carro, combustível e outras despesas.

Se comparado com 2019, os representantes mato-grossenses gastaram menos. Ano passado, a soma foi de R$ 985,4 mil; economia de 57,8%. Tal redução pode ser justificada pela não necessidade de deslocamento dos senadores para Brasília, já que na maior parte do ano as sessões foram feitas de forma remota, em decorrência da pandemia da Covid-19.

Individualmente, Wellington foi quem mais gastou neste ano, R$ 199 mil; seguido por Fávaro, R$ 155,7 mil (em apenas seis meses); e Jayme, R$ 60,7 mil.

No geral, o maior gasto dos senadores foi com aluguel de imóveis para escritório político. Os três juntos gastaram R$ 124 mil com a despesa, sendo Wellington quem declarou maior gasto, R$ 91,8 mil dos 11 meses desse ano. Vem seguido por Fávaro, R$ 22,8 mil; e Jayme, R$ 9,2 mil.

A segunda maior despesa dos três parlamentares foi com a divulgação da atividade parlamentar, R$ 87,2 mil no total. Nesse quesito, Fávaro foi o que mais gastou, R$ 68,2 mil (só nos meses que antecederam a campanha eleitoral: abril, maio, junho, julho e agosto). Jayme e Wellington gastaram R$ 9,5 mil cada.

Gastos com passagens aéreas ficou em R$ 66,3 mil. Só Fávaro usou R$ 50,2 mil da verba para tal despesa; seguido por Wellington, R$ 40,7 mil; e Jayme, R$ 9,6 mil. Os gastos dos senadores com voos reduziram em 71,1%, já que no ano passado, com Selma na vaga, o montante com o item foi de R$ 222,9 mil.

Outros gastos

Os senadores também declararam gastos não inclusos nas cotas para exercício da atividade parlamentar. Wellington diz ter gasto R$ 3,9 mil com consumo de material e R$ 28,4 mil com Correios. Jayme teve R$ 1,7 mil de despesas com consumo de material e R$ 20,3 mil com Correios. Já Fávaro declarou consumo de material na ordem de R$ 1,7 mil, e R$ 8,6 mil de Correios.

Ainda conforme o portal Transparência do Senado, Wellington tem 31 servidores em seu gabinetes (sendo três efetivos) e outros 15 ligados ao seu escritório de apoio. Jayme acumula 28 pessoas em Brasília e 11 no seu escritório em Mato Grosso. Fávaro tem 21 servidores, 11 ligados ao gabinete e dez no escritório de apoio.
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